[Disruption of health services for pregnant women, newborns, children, adolescents, and women during the COVID-19 pandemic: ISLAC 2020 ProjectInterrupção dos serviços de saúde para grávidas, recém-nascidos, crianças, adolescentes e mulheres durante a pandemia de COVID-19: projeto ISLAC 2020]

Rev Panam Salud Publica. 2021 Nov 3:45:e140. doi: 10.26633/RPSP.2021.140. eCollection 2021.
[Article in Spanish]

Abstract

Objective: Describe the perceptions of key actors regarding the disruption of health services for populations that ceased to be prioritized because of the COVID-19 pandemic-pregnant women, newborn, children, adolescents, and women-in countries of Latin America and the Caribbean (LAC) during the first stage of the pandemic.

Methods: In this cross-sectional study, a 35-question survey was administered to key actors in 19 LAC countries between July and September 2020. The respondents were asked for their personal perceptions regarding the situation of social and health services in their country before and during the pandemic. They were also asked for a projection of the situation during the post-pandemic period.

Results: In the 691 responses received, the main perception was that coverage in the services analyzed had been high before the pandemic, although their quality was not as highly rated. Both the coverage and quality of services were thought to have declined for adolescents and women. The majority of respondents predicted that all services will continue to function at lower than usual coverage levels for another three months (53.1%) and another 12 months (41.3%). Guaranteeing coverage and access to health services was considered the main policy challenge going forward. The next most needed initiatives noted were financing for actions to support women, children, and adolescents, and protection against violence and promotion of measures to combat it.

Conclusions: Although the pandemic has struck all countries, its effect on the delivery of services in the populations analyzed differs from country to country and according to the types of service. It is essential to invest in national information systems that will make it possible to monitor the different services and identify the populations that need to be prioritized.

Objetivos.: Describir la percepción de actores clave sobre la interrupción de los servicios de salud para poblaciones no priorizadas por la pandemia —embarazadas, recién nacidos, niños y niñas, adolescentes y mujeres— en países de América Latina y el Caribe (ALC) durante la primera etapa de la pandemia de COVID-19.

Métodos.: Estudio transversal. Se aplicó una encuesta a actores relevantes de 19 países de ALC entre julio y septiembre del 2020, con 35 preguntas sobre su percepción personal del estado de los servicios sociales y de salud en su país antes y durante la pandemia, así como una proyección para después de ella.

Resultados.: En las 691 respuestas, predominó la percepción de que la cobertura de servicios analizados era alta antes de la pandemia, aunque su calidad se apreció menor. Se percibió una reducción de la cobertura y la calidad de los servicios a adolescentes y mujeres. La mayoría estimó que todos los servicios seguirían con una menor cobertura tanto a los 3 como a los 12 meses (53,1% y 41,3%, respectivamente). Garantizar la cobertura y el acceso a los servicios de salud es el principal desafío político con vista al futuro, seguido del financiamiento de iniciativas para mujeres, niños, niñas y adolescentes, y la protección y promoción contra la violencia.

Conclusiones.: Aunque la pandemia ha golpeado a todos los países, la afectación en la provisión de servicios para las poblaciones analizadas es heterogénea entre países y tipos de servicio. Se requiere invertir en sistemas de información nacionales que permitan monitorear los distintos servicios e identificar las poblaciones que no se han priorizado.

Objetivos: Descrever a percepção de atores-chave na interrupção dos serviços de saúde para populações não priorizadas na pandemia — grávidas, recém-nascidos, crianças, adolescentes e mulheres — em países da América Latina e do Caribe (ALC) durante a primeira fase da pandemia de COVID-19.

Métodos: Estudo transversal. Foi realizada uma pesquisa com atores relevantes de 19 países da ALC entre julho e setembro de 2020, com 35 perguntas sobre a percepção pessoal do estado dos serviços sociais e de saúde em seus países antes e durante a pandemia, bem como uma projeção para depois dela.

Resultados: Nas 691 respostas, predominou a percepção de que a cobertura dos serviços analisados era alta antes da pandemia, embora a qualidade fosse vista como mais baixa. Notou-se uma redução na cobertura e na qualidade dos serviços a adolescentes e mulheres. A maioria estimou que todos os serviços seguiriam com uma menor cobertura tanto em 3 como em 12 meses (53,1% e 41,3%, respectivamente). Garantir a cobertura e o acesso aos serviços de saúde é o principal desafio político para o futuro, seguido do financiamento de iniciativas para mulheres, crianças e adolescentes, e da proteção e promoção contra a violência.

Conclusões: Embora a pandemia tenha afetado todos os países, o abalo na provisão de serviços para as populações analisadas é heterogêneo entre os países e os tipos de serviço. É preciso investir em sistemas de informação nacionais que permitam monitorar os distintos serviços e identificar as populações que não foram priorizadas.

Keywords: Caribbean region; Health services; Latin America; adolescent; child; coronavirus infections; pregnant women; women.

Publication types

  • English Abstract

Grants and funding

Financiación. El estudio recibió la subvención LAT-2020-096-S4I de la Fundación Bernard van Leer con financiamiento para la Universidad de Tulane, Nueva Orleans, Estados Unidos, y la Universidad Santiago de Chile, Santiago, Chile.