Food environment of bus terminals in the Rio de Janeiro metropolitan region

Rev Saude Publica. 2024 Feb 19:58:04. doi: 10.11606/s1518-8787.2024058004769. eCollection 2024.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Purpose: To describe and analyze the healthiness of formal and informal food establishments in bus terminals of the metropolitan region of the state of Rio de Janeiro.

Method: An audit was conducted in 156 formal and 127 informal food establishments located in 14 bus terminals of the five most populous cities of the metropolitan region of Rio de Janeiro. Proportions of types of establishments and means (95%CI) of food availability indicators in formal and informal settings were calculated. For the formal setting, prices, proportions of accepted payment methods, days and hours of operation, and food categories with displayed advertising were described.

Results: The healthiness of food establishments in bus terminals was low (less than 36%). On average, ultra-processed food subgroups were 250% more available for purchase than fresh or minimally processed food. Purchasing food at these places was convenient because several forms of payment were available, and the opening hours of the establishments followed the peaks of movement. In addition, 73.3% of the advertising referred to ultra-processed drinks, and the cost-benefit of buying ultra-processed food was better than fresh or minimally processed food.

Conclusion: The food environment of bus terminals in the metropolitan region of Rio de Janeiro promotes unhealthy eating. Regulatory public policies should focus on initiatives to limit the wide availability and advertising of ultra-processed food in spaces of great circulation of people.

OBJETIVO: Descrever e analisar a saudabilidade dos estabelecimentos com venda formal e informal de alimentos em terminais rodoviários da região metropolitana do Rio de Janeiro.

MÉTODOS: Realizou-se auditoria em 156 estabelecimentos formais e 127 pontos informais de venda de alimentos localizados em 14 terminais rodoviários das cinco cidades mais populosas da região metropolitana do Rio de Janeiro. Foram calculadas proporções de tipos de estabelecimentos e médias (IC95%) de indicadores de disponibilidade de alimentos nos ambientes formal e informal. Para o ambiente formal, foram descritos preços, proporções das formas de pagamento aceitas, dias e horários de funcionamento e categorias de alimentos com propaganda exposta.

RESULTADOS: A saudabilidade dos pontos de venda de alimentos nos terminais rodoviários era baixa (inferior a 36%). Em média, estavam disponíveis para compra 250% mais subgrupos de alimentos ultraprocessados do que in natura ou minimamente processados. Adquirir comida nesses locais era conveniente porque diversas formas de pagamento estavam disponíveis e os horários de funcionamento dos estabelecimentos acompanhavam os picos de movimentação. Além disso, 73,3% das propagandas se referiam a bebidas ultraprocessadas e o custo-benefício da compra de alimentos ultraprocessados era melhor que o de alimentos in natura ou minimamente processados.

CONCLUSÃO: O ambiente alimentar dos terminais rodoviários da região metropolitana do Rio de Janeiro promove uma alimentação não saudável. Políticas públicas de regulação devem se concentrar em iniciativas que limitem a ampla disponibilidade e publicidade de alimentos ultraprocessados nesses espaços de grande circulação de pessoas.

MeSH terms

  • Brazil
  • Food*
  • Humans

Grants and funding

Funding: Strategic Program to Support Health Research (Papes VII). Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq – Process number 401787/2015-0).