Analysis of different performance times of the voiced trill technique in older women

Codas. 2023 Oct 6;35(6):e20210323. doi: 10.1590/2317-1782/20232021323pt. eCollection 2023.
[Article in Portuguese, English]

Abstract

Purpose: To analyze and compare the immediate vocal effects of the voiced trill technique in the assessment of acoustic and auditory-perceptual measures of older women with and without self-perceived vocal changes.

Methods: Clinical, quasi-experimental study in older women, aged 60 to 70 years (n=53). A questionnaire on vocal self-perception, voice, and laryngeal assessment was applied, before and after performing the voiced trill technique. Before and during intervals of the technique, sustained vowel samples were collected, totaling four samples. Older women were divided into two groups: one with self-perceived voice changes (n=25), and the other without self-perceived voice changes (n=28). Auditory-perceptual assessments and acoustic analysis were performed. Statistical tests were used to correlate the data: ANOVA Test for repeated measures, Friedman Test, Wilcoxon Test, and Pearson's Chi-Square Test. For all tests, the significance level was set at 5%.

Results: There was a predominance of moderate dysphonia in both groups, according to the auditory-perceptual judgment. There was no statistically significant difference between the groups in the assessment of the auditory-perceptual analysis regarding voice changes (improved, worsened, and unaltered voices) before and after the different technique performance times. Most older women improved their voice after 1 minute of performing the technique.

Conclusion: Older women often have voice changes when considering the perceptual judgment of the voice. There was no scientific evidence as to the ideal time to obtain a better effect on older women's voices.

Objetivo: Analisar e comparar os efeitos vocais imediatos da técnica de sons vibrantes sonoros na avaliação de medidas acústicas e perceptivo-auditivas de idosas com e sem autopercepção de alteração vocal.

Método: Estudo clínico quase experimental, envolvendo 53 idosas com idade entre 60 e 70 anos. Foi aplicado um questionário de autopercepção vocal, avaliação vocal e laríngea, antes e após a realização da técnica vocal com sons vibrantes sonoros. Antes e durante os intervalos da técnica, foram coletadas amostras de vogais sustentadas, totalizando quatro amostras. As mulheres idosas foram divididas em dois grupos: grupo com autopercepção de alteração vocal (n = 25) e grupo sem autopercepção de alteração vocal (n = 28). Foram realizadas avaliações perceptivo-auditivas e análise acústica. Os testes estatísticos foram utilizados para correlacionar os dados: Teste Anova para medidas repetidas, Teste de Friedman e Teste de Wilcoxon e Teste Qui-Quadrado de Pearson. Para todos os testes foi considerado nível de significância de 5%.

Resultados: Houve predomínio de disfonia moderada em ambos os grupos, de acordo com a julgamento perceptivo-auditivo. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos na avaliação da análise perceptivo-auditiva quanto à melhora, piora e voz inalterada antes e após os diferentes tempos de execução da técnica. A maioria das idosas melhorou a voz após um minuto de execução da técnica.

Conclusão: As idosas apresentam elevada presença de alteração vocal quando considerada o julgamento perceptivo-auditivo da voz. Não houve evidências científicas quanto ao momento ideal para se obter um melhor efeito na voz das idosas.

Objetivo: Analisar e comparar os efeitos vocais imediatos da técnica de sons vibrantes sonoros na avaliação de medidas acústicas e perceptivo-auditivas de idosas com e sem autopercepção de alteração vocal.

Método: Estudo clínico quase experimental, envolvendo 53 idosas com idade entre 60 e 70 anos. Foi aplicado um questionário de autopercepção vocal, avaliação vocal e laríngea, antes e após a realização da técnica vocal com sons vibrantes sonoros. Antes e durante os intervalos da técnica, foram coletadas amostras de vogais sustentadas, totalizando quatro amostras. As mulheres idosas foram divididas em dois grupos: grupo com autopercepção de alteração vocal (n = 25) e grupo sem autopercepção de alteração vocal (n = 28). Foram realizadas avaliações perceptivo-auditivas e análise acústica. Os testes estatísticos foram utilizados para correlacionar os dados: Teste Anova para medidas repetidas, Teste de Friedman e Teste de Wilcoxon e Teste Qui-Quadrado de Pearson. Para todos os testes foi considerado nível de significância de 5%.

Resultados: Houve predomínio de disfonia moderada em ambos os grupos, de acordo com a julgamento perceptivo-auditivo. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos na avaliação da análise perceptivo-auditiva quanto à melhora, piora e voz inalterada antes e após os diferentes tempos de execução da técnica. A maioria das idosas melhorou a voz após um minuto de execução da técnica.

Conclusão: As idosas apresentam elevada presença de alteração vocal quando considerada o julgamento perceptivo-auditivo da voz. Não houve evidências científicas quanto ao momento ideal para se obter um melhor efeito na voz das idosas.

MeSH terms

  • Aged
  • Dysphonia* / diagnosis
  • Female
  • Humans
  • Larynx*
  • Phonation
  • Speech Acoustics
  • Voice Quality
  • Voice*