Introduction: Occupational stress is considered as the negative imbalance between work demands and resources, and it can generate consequences to an individual's health and interfere with his or her quality of life.
Objectives: To investigate stress and its associated factors among employees of a higher education institution through a cross-sectional study (at the baseline of a longitudinal study) including 176 individuals aged 18 years or older. Sociodemographic characteristics related to physical surroundings, lifestyle, working conditions, and health and illness were tested as explanatory variables.
Methods: Stress was estimated using prevalence rate, prevalence ratio (PR), and a 95% confidence interval. For a multivariate analysis, we employed a Poisson regression model with robust variance, where a p-value ≤ 0.05 was considered significant.
Results: The prevalence of stress was 22.7% (16.48-28.98). This study noticed that depressive individuals, professors, and those who self-assessed their health as poor or very poor had a positive association with stress within the studied population.
Conclusions: Studies of this type are important for identifying characteristics in this population that could contribute to the planning of public policies in order to improve the quality of life of employees of public institutions.
Introdução: O estresse ocupacional é considerado como o desequilíbrio negativo entre demandas de emprego e recursos de trabalho, podendo gerar consequências à saúde e interferir na qualidade de vida dos indivíduos.
Objetivos: Investigar o estresse e os fatores associados em funcionários de uma instituição de ensino superior, através de um estudo transversal (linha de base de um estudo longitudinal) composto por 176 indivíduos de 18 anos ou mais. Variáveis sociodemográficas relacionadas ao entorno físico, estilo de vida, condições de trabalho e saúde e doença foram testadas como explicativas.
Métodos: Foi realizada uma estimativa do estresse através da prevalência, razão de prevalência e intervalo de confiança de 95%. Para a análise multivariada, foi adotada a regressão de Poisson com variância robusta, sendo o valor de p ≤ 0,05 adotado como significativo.
Resultados: A prevalência de estresse foi de 22,7% (16,48-28,98). O trabalho constatou que indivíduos depressivos, do grupo de docentes e aqueles que autoavaliaram sua saúde como ruim ou muito ruim apresentaram associação positiva com o estresse na população estudada.
Conclusões: Pesquisas como esta são importantes para identificar características nessa população que podem contribuir com o planejamento de políticas públicas para melhorar a qualidade de vida dos funcionários da instituição pública.
Keywords: epidemiological studies; occupational health; stress.