Time series analysis of in-hospital maternal case fatality ratio in the postpartum period according to pregnancy risks and route of delivery in the regions of Brazil, 2010-2019

Epidemiol Serv Saude. 2022 Dec 2;31(3):e2022461. doi: 10.1590/S2237-96222022000300011. eCollection 2022.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Objective: to analyze in-hospital maternal case fatality ratio in the postpartum period according to pregnancy risks and route of delivery, within the Brazilian National Health System, Brazil and macro-regions, 2010-2019.

Methods: this was an ecological time-series study, using data from the Hospital Information System; in-hospital maternal case fatality ratio in the postpartum period took into consideration maternal hospitalizations with outcome 'death' over the total number of hospitalizations per year, according to pregnancy risks and route of delivery, in the regions.

Results: there were 19,158,167 hospitalizations for childbirth and 5,110 deaths in the period analyzed; maternal case fatality ratio increased from 1.1 (2010) to 1.9 death/10,000 hospitalizations (2019), in usual-risk pregnancies after vaginal deliveries, and decreased from 10.5 (2010) to 7.0 deaths/10,000 hospitalizations (2019) in high-risk pregnancies after cesarean sections; the Midwest region presented the highest and the South region the lowest case fatality ratio for high-risk pregnancies.

Conclusion: in-hospital case fatality ratio was higher for high-risk pregnancies, showing differences according to route of delivery and regions.

Objetivo: analisar a letalidade materna hospitalar pós-parto segundo risco gestacional e via de parto, no Sistema Único de Saúde, Brasil e macrorregiões, 2010-2019.

Métodos: estudo ecológico de série temporal, com dados do Sistema de Informações Hospitalares; a letalidade materna hospitalar pós-parto considerou internações maternas com desfecho "óbito" sobre o total de internações/ano, segundo risco gestacional e via de parto, nas regiões.

Resultados: houve 19.158.167 internações para parto e 5.110 óbitos no período analisado; a letalidade materna subiu de 1,1 (2010) para 1,9 óbito/10 mil internações (2019), em gestações de risco habitual após partos vaginais, e reduziu-se de 10,5 (2010) para 7,0 óbitos/10 mil internações (2019) em gestações de alto risco após cesarianas; o Centro-Oeste expressou a maior e o Sul a menor letalidade para gestações de alto risco.

Conclusão: a letalidade hospitalar foi maior em gestações de alto risco, com diferenças segundo via de parto e regiões.

Objetivo: analizar la letalidad materna hospitalaria posparto según riesgo gestacional y modalidad de parto por el Sistema Único de Salud en Brasil y regiones entre 2010-2019.

Métodos: estudio de serie temporal ecológico con datos del Sistema de Información Hospitalario; la letalidad materna hospitalaria posparto consideró las hospitalizaciones maternas con resultado de óbito, por el total de hospitalizaciones por año.

Resultados: hubo 19.158.167 admisiones por parto y 5.110 óbitos en el período; la letalidad materna aumentó de 1,10 (2010) a 1,9 muerte/10.000 (2019) en embarazos de riesgo habitual posparto vaginal y disminuyó de 10,5 a 7,0 muertes/10.000 en embarazos de alto riesgo después de cesáreas; el Centro-Oeste expresó la letalidad más alta y el Sur la más baja para embarazos de alto riesgo.

Conclusión: la letalidad hospitalaria fue mayor en los embarazos de alto riesgo, con diferencias según el modo de parto y las regiones de Brasil.

MeSH terms

  • Brazil / epidemiology
  • Female
  • Hospitals
  • Humans
  • Postpartum Period*
  • Pregnancy
  • Research Design*
  • Time Factors