Recurring violence against adolescents: an analysis of notifications

Rev Lat Am Enfermagem. 2022 Oct 3;30(spe):e3682. doi: 10.1590/1518-8345.6277.3682. eCollection 2022.
[Article in Portuguese, English, Spanish]

Abstract

Objective: to identify the frequency of reported cases of recurring violence against adolescents and their association with victim, violence, and aggressor characteristics.

Method: cross-sectional study conducted with notified data on violence against adolescents, produced by Epidemiological Surveillance and registered in the Information System of Diseases and Notification (SINAN), from 2011 to 2018, in the state of Espírito Santo, Brazil.

Results: the frequency of recurring violence against adolescents was 46.4%. Higher occurrence was observed among girls (PR: 1.26; 95%CI: 1.15 - 1.38) between 10 and 14 years of age (PR: 1.20; 95%CI: 1.13 - 1.28), and people with a disability or disorder (PR: 1.52; 95%CI: 1.42 - 1.62). Psychological violence/neglect was 30% more prevalent in recurrence than self-harm. Most cases occurred at home (PR: 1.56; 95%CI: 1.37 - 1.77). Results showed a 1.11 times higher prevalence of recurring violence perpetrated by aggressors aged 20 years or older and higher evidence in male aggressors (95%CI: 0.97 - 1.17).

Conclusion: recurring violence was associated with victim, aggressor, and event characteristics. Health intersectoriality is crucial to reduce cases of recurring violence.

(1) Frequency of recurring violence against adolescents was 46.4%. (2) Higher recurrence was observed among girls between 10 and 14 years of age. (3) Most cases occurred at home. (4) Recurring violence was associated with victim, aggressor, and event characteristics. (5) Results show 1.11 times > prevalence of recurring violence perpetrated by men ≥ 20 years old.

Objetivo: identificar a frequência de casos notificados de violência recorrente contra adolescentes e sua associação com as características da vítima, da violência e dos agressores.

Método: estudo transversal, realizado com os dados notificados de violências contra adolescentes, produzidos pela Vigilância Epidemiológica e registrados no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN), no período de 2011 a 2018, no estado do Espírito Santo, Brasil.

Resultados: a frequência de violência recorrente contra adolescentes foi de 46,4%. Observou-se maior recorrência desse agravo no grupo de meninas (RP: 1,26; IC95%: 1,15-1,38), na faixa de 10 a 14 anos de idade (RP: 1,20; IC95%: 1,13-1,28), e, pessoas com alguma deficiência/transtorno (RP:1,52; IC95%: 1,42-1,62). A violência psicológica/negligência foi 30% mais prevalente de recorrência do que a violência autoprovocada. A residência foi o local de maior ocorrência (RP: 1,56; IC95%: 1,37-1,77). Verificou-se prevalência 1,11 vezes maior de violência recorrente praticada por agressores com 20 anos de idade ou mais e uma evidência maior em agressores do sexo masculino (IC95%: 0,97-1,17).

Conclusão: a violência recorrente esteve associada às características das vítimas, do agressor e do evento. A intersetorialidade em saúde para a redução dos casos de reincidência da violência é crucial.

(1) A frequência de violência recorrente contra adolescentes foi de 46,4%. (2) Observou-se maior recorrência desse agravo no grupo de meninas entre 10 e 14 anos. (3) A residência foi o local de maior ocorrência. (4) A violência recorrente associou-se às características das vítimas, agressor e evento. (5) Há prevalência 1,11 vezes > de violência recorrente praticada por homens ≥ 20 anos.

Objetivo: identificar la frecuencia de casos notificados de violencia recurrente contra adolescentes y su asociación con las características de la víctima, de la violencia y de los agresores.

Método: estudio transversal, realizado con los datos notificados de violencias contra adolescentes, producidos por la Vigilancia Epidemiológica y registrados en el Sistema de Información de Agravamientos de Notificación (SINAN), de 2011 a 2018, en el estado de Espírito Santo, Brasil.

Resultados: la frecuencia de violencia recurrente contra adolescentes fue de 46,4%. Se observó una mayor recurrencia de este agravio en el grupo de niñas (RP: 1,26; IC 95%: 1,15-1.38), en el rango de 10 a 14 años de edad (RP: 1,20; IC 95%: 1,13-1,28), y, personas con discapacidad/trastorno (RP:1,52; IC del 95%: 1,42-1,62). La violencia psicológica/negligencia fue un 30 % más frecuente en la recurrencia que la violencia autoinfligida. La residencia fue el lugar de mayor ocurrencia (RP: 1,56; IC del 95%: 1,37-1,77). Hubo una prevalencia 1,11 veces mayor de violencia recurrente cometida por agresores de 20 años o más y mayor evidencia en agresores masculinos (IC95%: 0,97-1,17).

Conclusión: la violencia recurrente se asoció con las características de las víctimas, el agresor y el evento. La intersectorialidad en salud para reducir los casos de reincidencia de la violencia es crucial.

MeSH terms

  • Adolescent
  • Adult
  • Brazil / epidemiology
  • Child
  • Cross-Sectional Studies
  • Disease Notification
  • Female
  • Humans
  • Male
  • Prevalence
  • Violence*
  • Young Adult