How to differentiate behavioral variant frontotemporal dementia from primary psychiatric disorders: practical aspects for the clinician

Arq Neuropsiquiatr. 2022 May;80(5 Suppl 1):7-14. doi: 10.1590/0004-282X-ANP-2022-S140.

Abstract

Background: Due to the early and prominent behavioral changes which characterize behavioral variant frontotemporal dementia (bvFTD), patients are more likely to seek psychiatric help and are often initially diagnosed with a primary psychiatric disorder (PPD). Differentiating these conditions is critical because of the dramatically different outcomes, differences in patient management, family counseling and caregiver education.

Objective: To propose a practical guide to distinguish between bvFTD and PDD.

Methods: We conducted a non-systematic review of the published manuscripts in the field, including some previous investigations from our own group and work on which we have collaborated, and summarized the main findings and proposals that may be useful for neurological practice.

Results: The reviewed literature suggests that a comprehensive clinical history, brief cognitive and neuropsychological evaluations, detailed neurological examination with special attention to motor alterations related to bvFTD, structural and functional neuroimaging evaluation, genetic investigation in selected cases, and assistance from a multidisciplinary team, including a neurologist and a psychiatrist with expertise in bvFTD, are very helpful in differentiating these conditions.

Conclusions: Although the clinician may commonly face great difficulty in differentiating between bvFTD and PPD, the use of appropriate tools in a systematic way and the availability of a well-trained multidisciplinary group can significantly increase diagnostic accuracy.

Antecedentes:: Devido às alterações comportamentais precoces e proeminentes que caracterizam a variante comportamental da demência frontotemporal (DFTvc), os pacientes são mais propensos a procurar atendimento psiquiátrico e muitas vezes são diagnosticados inicialmente com um transtorno psiquiátrico primário (TPP). Diferenciar essas condições é fundamental, devido aos desfechos significativamente diferentes, diferenças no manejo dos pacientes, no aconselhamento familiar e na educação dos cuidadores.

Objetivo:: Propor um guia prático para o diagnóstico diferencial entre DFTvc e TPP.

Métodos:: Revisão não sistemática dos manuscritos publicados na área, incluindo algumas investigações anteriores de nosso próprio grupo e trabalhos com os quais colaboramos. Os principais achados e propostas foram sintetizados para auxiliarem a prática neurológica.

Resultados:: A literatura revisada sugere que a história clínica abrangente, avaliação cognitiva breve e avaliação neuropsicológica, exame neurológico detalhado com especial atenção às alterações motoras relacionadas à DFTvc, exames de neuroimagem estrutural e funcional, investigação genética em casos selecionados e o atendimento por equipe multidisciplinar, incluindo um neurologista e um psiquiatra com experiência em DFTvc, são bastante úteis na diferenciação dessas condições.

Conclusões:: Embora o clínico possa enfrentar grande dificuldade para diferenciar DFTvc e TPP, o uso de ferramentas apropriadas de forma sistemática e a disponibilidade de uma equipe multidisciplinar bem treinada podem aumentar significativamente a acurácia diagnóstica.

MeSH terms

  • Frontotemporal Dementia* / diagnosis
  • Frontotemporal Dementia* / psychology
  • Humans
  • Neuroimaging
  • Neuropsychological Tests