Le Fort I osteotomy is widely used in orthognathic surgery to correct maxillary deformities. However, this osteotomy may be related with the increase of alar base width. The aims of the present study were to compare two alar cinch suture after Le Fort I osteotomy and observe which type presents a better result in controlling the enlargement of the alar base after maxillary repositioning in orthognathic surgery. A randomized clinical trial was carried out with 40 patients randomly assigned in two intervention groups: group 1 - patients submitted to internal suture and group 2 - patients submitted to external suture. Of the 40 patients, 65% were female and 35% were male. The mean age of the patients was 30,25 in group I and 28,6 in group II. There was an increase in the alar base width in both groups, with significant difference between the means (P < 0,001). It was possible to compare the evolution of the means of the alar base width between group I and group II. Thus, it was observed that the external technique (group II) better controlled alar base width after Le Fort I osteotomy. It was not possible to relate the enlargement of the alar cinch with maxillary movement performed (P > 0,05). Overall, alar base cinch suture is an essential component of Le Fort osteotomies to control the alar base width. In this study, the external technique was more effective when compared to the internal technique in controlling the enlargement of the alar base width.
A osteotomia Le Fort I é amplamente utilizada em cirurgia ortognática para corrigir as deformidades maxilares. No entanto, esse tipo de osteotomia pode estar relacionado ao aumento da largura da base alar. Os objetivos do presente estudo foram comparar duas técnicas de sutura da base alar após a realização da osteotomia Le Fort I, bem como observar qual tipo apresenta melhor resultado no controle do alargamento da base alar após o reposicionamento maxilar em cirurgia ortognática. Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 40 pacientes alocados aleatoriamente em dois grupos de intervenção: grupo 1 - pacientes submetidos à técnica de sutura interna e grupo 2 - pacientes submetidos à técnica de externa. Dos 40 pacientes, 65% eram do sexo feminino e 35% do masculino. A média de idade dos pacientes foi de 30,25 no grupo I e 28,6 no grupo II. Houve aumento da largura da base alar em ambos os grupos, com diferença significativa entre as médias (P <0,001). Foi possível comparar a evolução das médias da largura da base alar entre o grupo I e o grupo II. Assim, observou-se que a técnica externa (grupo II) controlou melhor a largura da base alar após a osteotomia Le Fort I. Não foi possível relacionar o alargamento da base alar com o tipo de movimentação maxilar realizado (P> 0,05). No geral, a sutura da base alar é um componente essencial das osteotomias Le Fort para controlar o alargamento da base alar. Nesse estudo, a técnica externa foi mais eficaz quando comparada à técnica interna no controle do alargamento da largura da base alar.