Transition of care in pediatric surgery

Einstein (Sao Paulo). 2022 Jan 5:19:eAO6314. doi: 10.31744/einstein_journal/2021AO6314. eCollection 2022.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Objective: To identify among pediatric surgeons across Brazil how the transition of pediatric patients to adult clinics is carried out.

Methods: A questionnaire was emailed to pediatric surgeons registered with the Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica in 2018. The data assessed included training time, maximum age of care, subspecialty of practice, outpatient follow-up of adult patients, reason for continuing care of adult patients, referral to adult specialties, concern with transition of care, and what has been done to improve it.

Results: Most pediatric surgeons had more than 20 years of experience, and approximately 61% worked simultaneously at a public hospital, private hospital and private office. The maximum age of care at public, private hospitals and private offices proved to be quite varied. The follow-up of patients aged over 18 years at public hospitals, private hospitals and private clinics wase 32%, 23.58% and 20.75%, respectively. The main reason for patients aged over 18 years continued to be accompanied by pediatric surgeons was lack of knowledge about the disease by adult specialties. Most patients were referred to the adult specialty of the hospital, and roughly 37% of pediatric surgeons responded that they were in contact with the adult specialty. Most believed in autonomy of care of their patients and were concerned with transition of care.

Conclusion: Transition of care is a relevant issue that needs to be studied and debated to ensure an appropriate long-term follow-up.

Objetivo: Identificar entre os cirurgiões pediátricos de todo o Brasil como é realizada a transição de cuidados dos pacientes pediátricos para as clínicas adultas.

Métodos: Um questionário foi enviado por e-mail para cirurgiões pediátricos cadastrados na Associação Brasileira de Cirurgia Pediátrica no ano de 2018. Foram avaliados dados como tempo de formação, idade máxima de atendimento, subespecialidade de atuação, seguimento ambulatorial de pacientes adultos, motivo pelo qual continuava atendendo pacientes adultos, encaminhamento para especialidades adultas, preocupação com a transição de cuidados e o que tinha realizado para aprimorá-la.

Resultados: A maioria dos cirurgiões pediátricos tinha mais de 20 anos de experiência, e cerca de 61% atuavam simultaneamente em hospital público, hospital privado e clínica privada. A idade máxima de atendimento nos hospitais públicos e privados e nas clínicas privadas mostrou-se bastante variada. O acompanhamento de pacientes acima de 18 anos nos hospitais públicos, nos hospitais privados e nas clínicas privadas foi, respectivamente, 32%, 23,58% e 20,75%. O principal motivo pelo qual o paciente acima de 18 anos continuava sendo acompanhado por cirurgiões pediátricos foi falta de conhecimento da patologia pelas especialidades adulta. A maioria dos pacientes era encaminhada para a especialidade adulta do próprio hospital, e cerca de 37% dos cirurgiões pediátricos responderam que mantinham contato com a especialidade adulta. A maioria acreditava na autonomia de cuidados de seus pacientes e estava preocupada com a transição de cuidados.

Conclusão: A transição de cuidados é um assunto relevante e que precisa ser estudado e debatido para que se possa assegurar um adequado seguimento a longo prazo.

MeSH terms

  • Adult
  • Child
  • Hospitals, Private
  • Hospitals, Public
  • Humans
  • Middle Aged
  • Patient Transfer*
  • Referral and Consultation
  • Specialties, Surgical*