Facemasks during aerobic exercise: Implications for cardiac rehabilitation programs during the Covid-19 pandemic

Rev Port Cardiol. 2021 Dec;40(12):957-964. doi: 10.1016/j.repc.2021.01.017. Epub 2021 Sep 22.

Abstract

Introduction and objectives: During the COVID-19 pandemic, among the safety measures adopted, use of facemasks during exercise training sessions in cardiac rehabilitation programs raised concerns regarding possible detrimental effects on exercise capacity. Our study examined the cardiorespiratory impact of wearing two types of the most common facemasks during treadmill aerobic training.

Methods: Twelve healthy health professionals completed three trials of a symptom-limited Bruce treadmill protocol: Without a mask, with a surgical mask and with a respirator. Perceived exertion and dyspnea were evaluated with the Borg Scale of Perceived Exertion and the Borg Dyspnea Scale, respectively. Blood pressure, heart rate and arterial oxygen saturation (SpO2) were measured at each 3-minute stage.

Results: Using a surgical mask or a respirator resulted in a shorter duration of exercise testing. At peak capacity, using a respirator resulted in higher levels of dyspnea and perceived exertion compared to not wearing a facemask. A significant drop in SpO2 was present at the end of exercise testing only when using a respirator. There were no differences in either chronotropic or blood pressure responses between testing conditions.

Conclusions: Professionals involved in cardiac rehabilitation should be aware of the cardiorespiratory impact of facemasks. Future studies should assess whether exposure to these conditions may impact on the overall results of contemporary cardiac rehabilitation programs.

Introdução e objetivos: Durante a pandemia Covid-19 a utilização de máscaras faciais, incluindo durante o exercício terapêutico, faz parte das medidas de segurança adotadas. Este facto originou preocupação a nível das unidades de reabilitação cardíaca, uma vez que as máscaras faciais podem promover efeitos deletérios na capacidade de exercício. Este estudo avaliou o impacto da utilização das máscaras faciais durante o treino aeróbio em passadeira.

Métodos: Doze profissionais de saúde saudáveis completaram três provas em passadeira de acordo com o protocolo de Bruce: sem máscara, com máscara cirúrgica e com um respirador. A perceção de esforço e dispneia foi avaliada com a Escala de Perceção de Esforço de Borg e com a Escala de Dispneia de Borg, respetivamente. A pressão arterial, frequência cardíaca e saturação arterial de oxigénio (SpO2) foram registadas em cada estadio do protocolo.

Resultados: A utilização de máscara facial resultou numa menor duração da prova e, em determinados momentos, níveis de perceção de dispneia e de esforço mais elevados. Verificou-se uma descida significativa da SpO2 no final da prova com respirador. Não se verificaram diferenças na resposta cronotrópica ou da pressão arterial entre as diferentes condições de prova.

Conclusões: Os profissionais envolvidos na reabilitação cardíaca devem reconhecer os impactos cardiorrespiratórios provocados pela utilização da máscara facial. São necessários mais estudos para determinar se a exposição a estas condições de treino pode ter impacto nos resultados dos programas de reabilitação cardíaca.

Keywords: Cardiac rehabilitation; Coronavirus; Covid-19; Exercise; Facemask; Respirator.