[Cross-cultural adaptation and psychometric investigation of the Salzburg Stress Eating Scale (SSES) in a sample of Brazilian adults]

Cad Saude Publica. 2021 Aug 30;37(8):e00025321. doi: 10.1590/0102-311X00025321. eCollection 2021.
[Article in Portuguese]

Abstract

The study's objectives were to adapt the Salzburg Stress Eating Scale (SSES) to Brazilian Portuguese, estimate its psychometric properties in a sample of young adults, and verify (separately for each sex) the relationship between age and BMI and dietary intake during stress. Adaptation of the SSES to Portuguese was performed according to the consolidated protocol. The psychometric properties were estimated for each sex based on factor and convergent validities and reliability. Invariance was tested in independent subsamples for each sex. The relationship between age and bod mass index (BMI) and dietary intake during stress was investigated for each sex using structural equation modeling. Prevalence of individuals in categories that represented maintenance, reduction, or increases in dietary intake in the face of stress was calculated. Participation in the study included 1,030 individuals (61.8% women) with a mean age of 25.5 (SD = 5.3) years. The original model of the SSES presented good fit for the female sample, but for the male sample one item was excluded and a residual correlation was inserted. These models were invariant in independent subsamples. High BMI influenced dietary intake in the face of stress. Men maintained their habitual diet, while women increased their dietary intake during stress. The Portuguese version of the SSES will be useful for investigating dietary intake during stress in Brazil. Different models of SESS were adjusted for each sex. BMI was a significant variable for assessing dietary intake in the face of stress.

Os objetivos deste estudo foram adaptar a Escala de Estresse na Alimentação de Salzburg (SSES) para o português brasileiro, estimar suas propriedades psicométricas para uma amostra de adultos jovens e verificar, separadamente para cada sexo, a relação da idade e do índice de massa corporal (IMC) com a forma de lidar com a alimentação frente ao estresse. A adaptação da SSES para o português foi realizada seguindo protocolo consolidado. As propriedades psicométricas foram estimadas para cada sexo a partir das validades fatorial e convergente e da confiabilidade. A invariância foi testada em subamostras independentes para cada sexo. A relação da idade e do IMC com a alimentação frente ao estresse foi investigada para cada sexo usando a modelagem de equações estruturais. A prevalência dos indivíduos em categorias que representaram manutenção, redução ou aumento da alimentação frente ao estresse foi calculada. Participaram do estudo 1.030 indivíduos (61,8% mulheres) com média de idade de 25,5 (DP = 5,3) anos. O modelo original da SSES apresentou bom ajuste para a amostra feminina, mas, para a masculina, um item foi excluído, e uma correlação residual foi inserida. Esses modelos foram invariantes em subamostras independentes. O IMC elevado influenciou na alimentação frente ao estresse. Os homens mantêm a alimentação habitual, enquanto as mulheres a aumentam frente ao estresse. A versão em português da SSES será útil para investigar a alimentação frente ao estresse no Brasil. Modelos diferentes da SESS foram ajustados para cada sexo. O IMC foi uma variável significativa para avaliar a alimentação frente ao estresse.

Los objetivos de este estudio fueron adaptar la Escala de Estrés en la Alimentación de Salzburg (SSES) al portugués brasileño, estimar sus propiedades psicométricas en una muestra de adultos jóvenes y verificar, separadamente para cada sexo, la relación entre edad e índice de masa corporal (IMC) en lo que respecta a la alimentación frente al estrés. La adaptación de la SSES al portugués se realizó siguiendo un protocolo consolidado. Las propiedades psicométricas se estimaron para cada sexo a partir de la validez factorial y convergente, así como de la confiabilidad. La invariancia se probó en submuestras independientes para cada sexo. La relación de la edad e IMC con la alimentación frente al estrés se investigó para cada sexo, usando un modelado de ecuaciones estructurales. Se calculó la prevalencia de los individuos dentro de categorías que representaban: mantenimiento, reducción o aumento de la alimentación frente al estrés. Participaron en el estudio 1030 individuos (61,8% mujeres) con una media de edad de 25,5 (DP = 5,3) años. El modelo original de la SSES presentó un buen ajuste en la muestra femenina, sin embargo, en la masculina, se excluyó un ítem y se incluyó una correlación residual. Estos modelos fueron invariantes en submuestras independientes. El IMC elevado influenció en la alimentación frente al estrés. Los hombres mantienen la alimentación habitual, mientras que las mujeres la aumentan frente al estrés. La versión en portugués de la SSES será útil para investigar la alimentación ante el estrés en Brasil. Se ajustaron modelos diferentes de la SESS para cada sexo. El IMC fue una variable significativa para evaluar la alimentación ante el estrés.

Publication types

  • Research Support, Non-U.S. Gov't

MeSH terms

  • Adult
  • Brazil / epidemiology
  • Cross-Cultural Comparison*
  • Eating*
  • Female
  • Humans
  • Male
  • Psychometrics
  • Reproducibility of Results
  • Surveys and Questionnaires
  • Young Adult