Placental Findings in Preterm and Term Preeclampsia: An Integrative Review of the Literature

Rev Bras Ginecol Obstet. 2021 Jul;43(7):560-569. doi: 10.1055/s-0041-1730292. Epub 2021 Aug 30.

Abstract

Introduction: Preeclampsia (PE) is a pregnancy complication associated with increased maternal and perinatal morbidity and mortality. The disease presents with recent onset hypertension (after 20 weeks of gestation) and proteinuria, and can progress to multiple organ dysfunction, with worse outcomes among early onset preeclampsia (EOP) cases (< 34 weeks). The placenta is considered the root cause of PE; it represents the interface between the mother and the fetus, and acts as a macromembrane between the two circulations, due to its villous and vascular structures. Therefore, in pathological conditions, macroscopic and microscopic evaluation can provide clinically useful information that can confirm diagnosis and enlighten about outcomes and future therapeutic benefit.

Objective: To perform an integrative review of the literature on pathological placental findings associated to preeclampsia (comparing EOP and late onset preeclampsia [LOP]) and its impacts on clinical manifestations.

Results: Cases of EOP presented worse maternal and perinatal outcomes, and pathophysiological and anatomopathological findings were different between EOP and LOP placentas, with less placental perfusion, greater placental pathological changes with less villous volume (villous hypoplasia), greater amount of trophoblastic debris, syncytial nodules, microcalcification, villous infarcts, decidual arteriolopathy in EOP placentas when compared with LOP placentas. Clinically, the use of low doses of aspirin has been shown to be effective in preventing PE, as well as magnesium sulfate in preventing seizures in cases of severe features.

Conclusion: The anatomopathological characteristics between EOP and LOP are significantly different, with large morphological changes in cases of EOP, such as hypoxia, villous infarctions, and hypoplasia, among others, most likely as an attempt to ascertain adequate blood flow to the fetus. Therefore, a better understanding of the basic macroscopic examination and histological patterns of the injury is important to help justify outcomes and to determine cases more prone to recurrence and long-term consequences.

INTRODUçãO: A pré-eclâmpsia (PE) é uma complicação da gravidez associada ao aumento da morbidade e mortalidade materna e perinatal. A doença se apresenta com hipertensão de início recente (após 20 semanas de gestação) e proteinúria, que pode progredir para disfunção de múltiplos órgãos, com resultados piores entre os casos de início precoce (<34 semanas). A placenta é considerada a principal causa da PE, representando a interface entre a mãe e o feto, e atuando como uma macromembrana entre as duas circulações, devido às suas estruturas vilosas e vasculares, de modo que, em condições patológicas, avaliações macroscópicas e microscópicas podem fornecer informações clinicamente úteis, que podem fornecer diagnóstico, prognóstico e benefício terapêutico. OBJETIVO: Realizar uma revisão integrativa da literatura para compreender e descrever os achados placentários patológicos associados à pré-eclâmpsia e seus impactos nas manifestações clínicas. RESULTADOS: Os casos de início precoce apresentaram piores desfechos maternos e perinatais, e os achados fisiopatológicos e anatomopatológicos foram diferentes entre as placentas de início precoce e início tardio, com menor perfusão placentária, maiores alterações patológicas placentárias com menor volume viloso (hipoplasia vilosa), maior quantidade de debris trofoblásticos, nódulos sinciciais, microcalcificação, infartos vilosos, arteriolopatia decidual em placentas de início precoce quando comparadas com placentas de início tardio. Clinicamente, o uso de baixas doses de aspirina tem se mostrado significativo na prevenção da PE, assim como o sulfato de magnésio na prevenção de convulsões na doença com manifestações de gravidade. CONCLUSãO: As características anatomopatológicas entre a pré-eclâmpsia precoce e tardia são significativamente diferentes, com grandes alterações morfológicas nos casos de início precoce, como hipóxia, infartos vilosos e hipoplasia, entre outros, na tentativa de estabilizar o fluxo sanguíneo para o feto. Portanto, um entendimento comum do exame macroscópico básico e dos padrões histológicos da lesão é importante para maximizar o benefício diagnóstico, prognóstico e terapêutico do exame da placenta e, consequentemente, reduzir os riscos para a mãe e o feto.

Publication types

  • Review

MeSH terms

  • Female
  • Fetus
  • Humans
  • Hypertension*
  • Infant, Newborn
  • Placenta
  • Pre-Eclampsia*
  • Pregnancy
  • Pregnancy Complications*