Associated factors with spatial variation of adolescent pregnancy in Brazil, 2014: an ecological study of spatial clusters

Epidemiol Serv Saude. 2021 Feb 5;30(1):e201953. doi: 10.1590/S1679-49742021000100003. eCollection 2021.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Objective: To identify socioeconomic and health care determinants of spatial variation in adolescent pregnancy in Brazil in 2014.

Methods: This was a spatial ecological study having municipalities as units of analysis. Spatial linear regression was used to verify association between the fertility rate in 15-19 year-old women and socioeconomic and health variables.

Results: The adolescent fertility rate was negatively associated with higher Family Health Strategy coverage (β = -0.011 - 95%CI -0.017;-0.005), an adequate number of prenatal consultations (β = -0.122 - 95%CI -0.132;-0.224) and low average family income per capita (β = -0.104 - 95%CI -0.105;-0.103). Association was positive in relation to the Gini index (β = 7.031 - 95%CI 4.793;9.269), low income (β = 0.127 - 95%CI 0.108;0.145), higher household density (β = 6.292 - 95%CI 5.062;7.522) and less schooling (β = 0.260 - 95%CI 0.224;0.295).

Conclusion: Reduced access to primary care and lower income are associated with higher adolescent fertility rates. Poorer socioeconomic and health care indicators are associated with higher adolescent fertility rates.

Objetivo: Identificar determinantes socioeconômicos e de atenção à saúde na variação espacial da gravidez na adolescência, Brasil, 2014.

Métodos: Estudo ecológico espacial com municípios como unidades de análise. Utilizou-se regressão linear espacial para verificar associações entre taxa de fecundidade em adolescentes de 15 a 19 anos e variáveis socioeconômicas e de saúde.

Resultados: A fecundidade na adolescência associou-se negativamente a maior cobertura da Estratégia Saúde da Família (β = -0,011 – IC95% -0,017;-0,005), número adequado de consultas de pré-natal (β = -0,122 – IC95% -0,224;-0,132) e menor renda familiar média per capita (β = -0,104 – IC95% -0,105;-0,103); e positivamente, ao índice de Gini (β = 7,031 – IC95% 4,793;9,269), baixa renda (β = 0,127 – IC95% 0,108;0,145), maior densidade domiciliar (β = 6,292 – IC95% 5,062;7,522) e baixa escolaridade (β = 0,260 – IC95% 0,224;0,295).

Conclusão: Menores acesso a atenção básica e renda associam-se a maior taxa de fecundidade na adolescência. Piores indicadores socioeconômicos e de atenção à saúde associam-se a maior taxa de fecundidade na adolescência.

Objetivo: Identificar determinantes socioeconómicos y de atención a la salud en la variación espacial del embarazo adolescente en Brasil en 2014.

Métodos: Estudio espacial ecológico con municipios como unidades de análisis. La regresión lineal espacial se utilizó para verificar la asociación entre la tasa de fecundidad adolescente (15-19 años) y variables socioeconómicas y de salud.

Resultados: La tasa de fecundidad adolescente se asoció negativamente con mayor cobertura de la Estrategia de Salud Familiar (β = -0,011 – IC95% -0,017;-0,005), número adecuado de consultas prenatales (β = -0.122 – IC95% -0,132;-0,224) e bajo ingreso familiar promedio per cápita (β = -0,104 – IC95% -0,105;-0,103). Esta asociación fue positiva con el índice de Gini (β = 7,031 – IC95% 4,793; 9,269), bajos ingresos (β = 0,127 – IC95% 0,108; 0,145), mayor densidad familiar (β = 6,292 – IC95% 5,062; 7,522) y baja escolaridad (β = 0,260 – IC95% 0,224; 0,295).

Conclusión: El menor acceso a la atención primaria y menores ingresos están asociados con una mayor fecundidad en la adolescencia. Los peores indicadores socioeconómicos y de atención a la salud se asocian con una mayor tasa de fecundidad en la adolescencia.

MeSH terms

  • Adolescent
  • Adult
  • Brazil / epidemiology
  • Educational Status
  • Female
  • Humans
  • Income
  • Pregnancy
  • Pregnancy in Adolescence*
  • Socioeconomic Factors
  • Young Adult