Covered Metal Stent after Dysfunction of Uncovered Stents for Palliation of Gastrointestinal Malignant Obstruction

GE Port J Gastroenterol. 2020 Nov;27(6):383-390. doi: 10.1159/000507200. Epub 2020 May 13.

Abstract

Background: Self-expanding metal stents (SEMS) have been used for the palliative treatment of malignant gastrointestinal tract obstruction. However, restenosis or incomplete expansion of a first stent is a frequent complication, and the effectiveness of reintervention with placement of a second stent is still controversial.

Objective: To evaluate the clinical outcomes of covered SEMS (cSEMS) placement after dysfunction of uncovered SEMS (uSEMS) by the stent-in-stent technique.

Patients and methods: We retrospectively studied a consecutive series of patients receiving palliative treatment for malignant gastrointestinal obstruction with cSEMS placement after uSEMS dysfunction in a tertiary center from January 2013 to August 2018. Technical and clinical success, time of patency, and adverse events were analyzed.

Results: Twelve patients were included; their mean age was 60 ± 9 years. Eleven patients had gastric outlet obstruction, and 1 patient had compression of the transverse colon due to gastric neoplasia. In 5 cases, there was absence of early clinical success with uSEMS and stent dysfunction in 7 cases (median patency time: 81 days). There was 100% technical success and 91.7% clinical success after cSEMS placement. There were no adverse events nor need for reintervention. The median patency time after placement of both stents was 163 days (vs. 71 days with the initial stent).

Conclusion: cSEMS placement after uSEMS dysfunction is technically feasible and a clinically effective treatment for patients with recurrent malignant gastrointestinal obstruction, with good stent patency in the medium/long term. This approach seems to be safe and without increase in adverse effects.

Introdução: As próteses metálicas autoexpansíveis (PMAE) têm sido utilizadas para a paliação de obstruções malignas do trato gastrointestinal. No entanto, a reestenose ou a expansão incompleta das próteses é uma complicação frequente e a eficácia de uma reintervenção com a colocação de uma segunda prótese é ainda controversa.

Objetivo: Avaliar os resultados clínicos da colocação de PMAE cobertas (cPMAE) após disfunção de PMAE não-cobertas (ncPMAE) pela técnica de stent-in-stent.

Métodos: Estudo retrospetivo, incluindo uma série consecutiva de doentes que colocaram cPMAE após disfunção ncPMAE para paliação de obstrução gastrointestinal maligna, num centro terciário, de janeiro/2013 a agosto/2018. Foram avaliados o sucesso técnico e clínico, o tempo de patência e os eventos adversos.

Resultados: Foram incluídos 12 doentes, com uma idade média de 60 ± 9 anos. Onze doentes apresentavam obstrução do trato de saída gástrico e um doente compressão extrínseca do cólon transverso por neoplasia gástrica. Em 5 doentes verificou-se ausência de sucesso clínico precoce com ncPMAE e, em 7 casos, disfunção da prótese (tempo mediano de patência de 81 dias). Houve 100% de sucesso técnico e 91,7% de sucesso clínico após a colocação do cPMAE. Não se registaram eventos adversos ou necessidade de reintervenção. O tempo médio de patência após a colocação de ambas as próteses foi de 163 dias (vs. 71 com prótese inicial).

Conclusão: A colocação de cPMAE após disfunção de ncPMAE é tecnicamente viável e representa um tratamento eficaz em doentes com obstrução gastrointestinal maligna recorrente, com boa patência da prótese a médio/longo prazo. Esta abordagem parece ser segura, sem aumento de eventos adversos.

Keywords: Colon obstruction; Gastric outlet obstruction; Gastrointestinal tumors; Self-expanding metal stent.