Maternal and Perinatal Outcomes of Pregnancies Complicated by Chronic Hypertension Followed at a Referral Hospital

Rev Bras Ginecol Obstet. 2020 May;42(5):248-254. doi: 10.1055/s-0040-1709190. Epub 2020 May 29.

Abstract

Objective: To assess maternal and perinatal outcomes of pregnancies in women with chronic hypertension (CH).

Methods: Retrospective cohort of women with CH followed at a referral center for a 5 year period (2012-2017). Data were obtained from medical charts review and described as means and frequencies, and a Poisson regression was performed to identify factors independently associated to the occurrence of superimposed pre-eclampsia (sPE).

Results: A total of 385 women were included in the present study; the majority were > than 30 years old, multiparous, mostly white and obese before pregnancy. One third had pre-eclampsia (PE) in a previous pregnancy and 17% of them had organ damage associated with hypertension, mainly kidney dysfunction. A total of 85% of the patients used aspirin and calcium carbonate for pre-eclampsia prophylaxis and our frequency of sPE was 40%, with an early onset (32.98 ± 6.14 weeks). Of those, 40% had severe features of PE, including 5 cases of HELLP syndrome; however, no cases of eclampsia or maternal death were reported. C-section incidence was high, gestational age at birth was 36 weeks, and nearly a third (115 cases) of newborns had complications at birth One third of the women remained using antihypertensive drugs after pregnancy.

Conclusion: Chronic hypertension is related with the high occurrence of PE, C-sections, prematurity and neonatal complications. Close surveillance and multidisciplinary care are important for early diagnosis of complications.

Objetivo: Avaliar os resultados maternos e perinatais em gestação de mulheres com hipertensão crônica. MéTODOS: Coorte retrospectiva de mulheres hipertensas crônicas acompanhadas em hospital de referência por 5 anos (2012–2017). Foi realizada revisão dos prontuários médicos e os resultados são descritos em médias e frequências. A regressão de Poisson foi usada para identificar os fatores independentemente associados à ocorrência de pré-eclâmpsia superajuntada.

Resultados: Um total de 385 mulheres foram incluídas no presente estudo, e a maioria tinha idade > 35 anos, era multípara, majoritariamente brancas e obesas antes da gravidez. Um terço teve pré-eclâmpsia em gestação anterior, e 17% apresentavam lesão de órgão-alvo associada à hipertensão, majoritariamente disfunção renal. Um total de 85% das pacientes usaram ácido acetilsalicílico e carbonato de cálcio para a profilaxia de pré-eclâmpsia, sendo que a frequência de pré-eclâmpsia superajuntada foi de 40%, com um início prematuro (32.98 ± 6.14 semanas). Destas, 40% apresentaram sinais de gravidade associados à pré-eclâmpsia, com 5 casos de síndrome HELLP; entretanto sem nenhum caso de eclampsia ou morte materna. A incidência de cesárea foi alta, com idade gestacional de 36 semanas ao parto, e um terço dos recém-nascidos tiveram complicações ao nascimento. Um terço das mulheres permaneceu usando medicamentos anti-hipertensivos ao fim da gravidez. CONCLUSãO: A hipertensão crônica se relaciona com alta prevalência de pré-eclâmpsia, cesárea, prematuridade e complicações neonatais. Vigilância e cuidado multidisciplinar são importantes para o diagnóstico precoce das complicações.

MeSH terms

  • Adult
  • Antihypertensive Agents / administration & dosage
  • Antihypertensive Agents / therapeutic use
  • Brazil / epidemiology
  • Cesarean Section
  • Cohort Studies
  • Female
  • Humans
  • Infant, Newborn
  • Pre-Eclampsia / diagnosis
  • Pre-Eclampsia / drug therapy
  • Pre-Eclampsia / epidemiology*
  • Pregnancy
  • Pregnancy Outcome
  • Prenatal Diagnosis*
  • Prevalence
  • Referral and Consultation*
  • Retrospective Studies

Substances

  • Antihypertensive Agents