[Cutaneous Toxicity of Immune Checkpoint Inhibitors: A Narrative Review]

Acta Med Port. 2020 May 4;33(5):335-343. doi: 10.20344/amp.12424. Epub 2020 May 4.
[Article in Portuguese]

Abstract

Introduction: Immune checkpoint inhibitors revolutionized anti-neoplastic treatment. Recently, the European Medicines Agency and the United States Food and Drug Administration approved inhibitors of various immune checkpoints, namely the cytotoxic T-lymphocyte-associated protein 4, programmed cell death protein 1 and its ligand. Despite the added benefits in the treatment of several neoplasms, immune checkpoint blockade may also be associated with multiple immune-related adverse events.

Material and methods: A literature review in PubMed database on the cutaneous toxicity of immune checkpoint inhibitors was performed until April 30, 2019.

Results and discussion: A total of 380 articles were initially screened, of which 75 are the basis of this bibliographic review. The immune checkpoint inhibitors monoclonal antibodies produce their beneficial effects by activating the patient's immune system. This activation also results in adverse events that can affect any organ, whereas cutaneous toxicity is the most frequent and precocious. The adverse events of the programmed cell death protein 1 and its ligand and of the cytotoxic T-lymphocyte-associated protein 4 are similar (class effect), despite the apparent higher skin toxicity of inhibitors of the cytotoxic T-lymphocyte-associated protein 4 (or its use in combination with inhibitors of programmed cell death protein 1 and its ligand). The most common cutaneous toxicities are maculopapular exanthema and pruritus, but other more specific adverse effects (e.g. lichenoid or psoriasiform reaction, vitiligo, sarcoidosis, among others) or located in the oral mucosa and/or adnexa are underreported.

Conclusion: Given the high rate of cutaneous toxicity associated with new immune checkpoint inhibitors and their impact on quality of life, their early recognition and appropriate approach are crucial in the treatment of cancer patients. Observation by a dermatologist should be provided in patients with certain toxicities.

Introdução: Os inibidores de checkpoint imunológico revolucionaram o tratamento anti-neoplásico. Nos últimos anos, a European Medicines Agency e a United States Food and Drug Administration aprovaram inibidores de vários checkpoint imunológicos, nomeadamente do antigénio 4 associado aos linfócitos T citotóxicos e da proteína 1 de morte celular programada ou o seu ligante. Apesar dos benefícios que acrescentam no tratamento de várias neoplasias, o bloqueio dos checkpoint imunológicos também se pode associar a múltiplos efeitos adversos imunorrelacionados. Material e Métodos: Foi efetuada uma pesquisa da literatura da base de dados PubMed sobre a toxicidade cutânea dos inibidores de checkpoint imunológico até 30 de abril de 2019. Resultados e Discussão: Foram triados 380 artigos em primeira análise, dos quais 75 constituem a base desta revisão bibliográfica. Os anticorpos monoclonais inibidores de checkpoint imunológico produzem os seus efeitos benéficos através da ativação do sistema imunológico. Desta ativação resultam também efeitos adversos que podem afetar qualquer órgão, sendo a toxicidade cutânea a mais frequente e precoce. Os efeitos adversos imunorrelacionados dos inibidores da proteína 1 de morte celular programada ou o seu ligante e inibidores do antigénio 4 associado aos linfócitos T citotóxicos são similares (efeito de classe), apesar da aparente maior toxicidade cutânea dos inibidores do antigénio 4 associado aos linfócitos T citotóxicos (ou do seu uso em combinação com os inibidores da proteína 1 de morte celular programada ou o seu ligante). Os efeitos adversos cutâneos mais comuns são o exantema maculopapular e o prurido, mas estão descritos outros mais característicos (reação liquenóide ou psoriasiforme, vitiligo e sarcoidose, entre outros) ou localizados às faneras e/ou mucosa oral, que estão aparentemente subestimados. Conclusão: Dada a elevada frequência da toxicidade cutânea associada aos novos inibidores de checkpoint imunológico e respetivo impacto na qualidade de vida, o seu reconhecimento precoce e a abordagem adequada são cruciais no tratamento do doente oncológico. A observação pelo dermatologista deve ser providenciada em doentes com determinadas toxicidades.

Keywords: Antineoplastic Agents/adverse effects; Immunomodulation/drug effects; Neoplasias/quimioterapia; Neoplasms/drug therapy; Programmed Cell Death 1/antagonists & inhibitors; Receptor de Morte Celular Programada 1/antagonistas.

Publication types

  • Review

MeSH terms

  • Drug Eruptions / etiology*
  • Humans
  • Immune Checkpoint Inhibitors / adverse effects*
  • Immune Checkpoint Inhibitors / therapeutic use
  • Neoplasms / drug therapy*

Substances

  • Immune Checkpoint Inhibitors