[Stress Urinary Incontinence and Female Sexual Dysfunction: The Role of Pelvic Floor Rehabilitation]

Acta Med Port. 2019 Nov 4;32(11):721-726. doi: 10.20344/amp.12012. Epub 2019 Nov 4.
[Article in Portuguese]

Abstract

Introduction: The prevalence of urinary incontinence in Portuguese women is 21.4% and has a very negative impact on quality of life including women's sexual activity. Pelvic floor rehabilitation is the first line treatment used in stress urinary incontinence and may be a tool in the treatment of sexual dysfunction in women with urinary incontinence. The aim of this review is to ascertain whether pelvic floor rehabilitation can improve sexual function in women with stress urinary incontinence.

Material and methods: We reviewed 12 articles in PubMed using the keywords: 'urinary incontinence', 'female sexual dysfunction' and 'pelvic floor physical therapy'.

Results: Pelvic floor rehabilitation is linked to a decrease in frequency of urinary leakage episodes as well as an improvement of coital incontinence. Furthermore, sexual function evaluation scores post-treatment revealed a positive change. Higher parity, higher adherence to treatment, improvement in the strength of pelvic floor muscles, and a decrease in the frequency of urine leakage were associated with higher improvement in sexual function.

Discussion: Sexual function should be considered in the approach of urinary incontinence and standard tools of evaluation are essential tools for clinical assessment and follow-up. More evidence is required to identify the role of pelvic floor rehabilitation in sexual dysfunction of Portuguese women with urinary incontinence.

Conclusion: Pelvic floor rehabilitation improves sexual function of women with stress urinary incontinence not only because it decreases the episodes of urine leakage but also because it strengthens pelvic floor muscles.

Introdução: A incontinência urinária afeta 21,4% das mulheres portuguesas e tem impacto negativo na qualidade de vida e na esfera sexual. A reabilitação do pavimento pélvico é a primeira linha de tratamento na incontinência urinária de esforço e pode ser uma opção terapêutica na disfunção sexual. O objetivo desta revisão é esclarecer se o tratamento com reabilitação do pavimento pélvico apresenta efeitos benéficos na função sexual em mulheres com incontinência urinária de esforço.Material e Métodos: Realizou-se uma revisão, recorrendo à base de dados PubMed, usando os termos: ‘urinary incontinence’, ‘female sexual dysfunction’ e ‘pelvic floor physical therapy’, recolhendo informação de 12 artigos relevantes.Resultados: A reabilitação do pavimento pélvico está associada à redução dos episódios de perda de urina e à melhoria da incontinência coital. Verifica-se uma melhoria nos scores de avaliação da função sexual após tratamento. Multiparidade, maior adesão ao tratamento, melhoria na força de contração muscular do pavimento pélvico e diminuição da perda de urina são fatores associados a uma melhoria da função sexual.Discussão: A função sexual deve ser avaliada na abordagem desta patologia e a sua estandardização é fundamental na caraterização do quadro clínico e na avaliação do follow-up. São necessários estudos para avaliar o papel da reabilitação do pavimento pélvico na disfunção sexual de mulheres com incontinência urinária na população portuguesa.Conclusão: A reabilitação do pavimento pélvico melhora a função sexual nas mulheres com incontinência urinária de esforço, pela diminuição de episódios de perda de urina e pelo fortalecimento dos músculos do pavimento pélvico.

Keywords: Pelvic Floor; Physical Therapy Modalities; Sexual Dysfunction, Physiological; Urinary Incontinence, Stress.

Publication types

  • Review

MeSH terms

  • Coitus
  • Female
  • Humans
  • Muscle Contraction / physiology
  • Muscle Strength / physiology
  • Parity
  • Patient Compliance
  • Pelvic Floor*
  • Portugal
  • Pregnancy
  • Quality of Life
  • Sexual Dysfunction, Physiological / rehabilitation*
  • Urinary Incontinence, Stress / etiology
  • Urinary Incontinence, Stress / rehabilitation*