Prevalence of active transportation among adults in Latin America and the Caribbean: a systematic review of population-based studies

Rev Panam Salud Publica. 2017 Mar 23:41:e35. doi: 10.26633/RPSP.2017.35. eCollection 2017.

Abstract

Objective: To describe the prevalence of "active" (self-propelled, human-powered) transportation in the Latin America and Caribbean (LAC) region over the past decade.

Methods: MEDLINE, Excerpta Medica (Embase), SportDiscus, Lilacs, MediCarib, Web of Science, OVID, CINAHL, Scopus, Google Scholar, National Transportation Library, and TRIS/TRID were searched for articles on active transportation published between January 2003 and December 2014 with (at least) a title and abstract in English, Portuguese, or Spanish. Research was included in the study if the two reviewing authors agreed it 1) was conducted in an adult sample (≥ 18 years old), 2) was designed to be representative of any LAC area, and 3) reported at least one measure of active transportation. Reference lists of included papers and retrieved reviews were also checked. A total of 129 key informants (87 scientific experts and 42 government authorities) were contacted to identify additional candidate publications. Two other authors extracted the data independently.

Results: A total of 10 459 unique records were found; the full texts of 143 were reviewed; and a total of 45 studies were included in the study, yielding estimates for 72 LAC settings, most of which were in Argentina, Brazil, and Colombia. No eligible studies were found for the years 2003-2004, resulting in a 10-year study time frame. Estimates were available for walking, cycling, or the combination of both, with a high degree of heterogeneity (heterogeneity index (I2) ≥ 99%). The median prevalence of active transportation (combining walking and cycling) was 12.0%, ranging from 5.1% (in Palmas, Brazil) to 58.9% (in Rio Claro, Brazil). Men cycled more than women in all regions for which information was available. The opposite was true for walking.

Conclusions: Prevalence of active transportation in LAC varied widely, with great heterogeneity and uneven distribution of studies across countries, indicating the need for efforts to build comprehensive surveillance systems with standardized, timely, and detailed estimates of active transportation in order to support policy planning and evaluation.

Objetivo: Describir la prevalencia del transporte “activo” (autopropulsado o por tracción humana) en América Latina y el Caribe (ALC) durante el decenio pasado.

Métodos: Se buscaron artículos sobre transporte activo publicados entre enero del 2003 y diciembre del 2014 que tuvieran (al menos) el título y el resumen en inglés, español o portugués en MEDLINE, Excerpta Medica (Embase), SportDiscus, Lilacs, MediCarib, Web of Science, OVID, CINAHL, Scopus, Google Scholar, National Transportation Library y TRIS/TRID. Los trabajos fueron incluidos en el estudio si los dos autores encargados de examinarlos coincidieron en que la investigación descrita 1) había utilizado una muestra de adultos (≥ 18 años de edad), 2) era representativa de una zona de América Latina y el Caribe y 3) consignaba al menos un parámetro relativo al transporte activo. También se verificó la bibliografía de los trabajos incluidos y las revisiones recuperadas. Se solicitó a 129 informantes clave (87 expertos científicos y 42 autoridades gubernamentales) que señalaran otras publicaciones que pudiesen reunir estos requisitos. Otros dos autores tuvieron a su cargo la extracción independiente de los datos.

Resultados: Se encontraron 10 459 registros únicos; se examinaron los textos completos de 143 y se incluyeron en el estudio 45, que aportaron datos estadísticos sobre 72 entornos de América Latina y el Caribe, la mayoría de los cuales se encontraba en Argentina, Brasil y Colombia. No se encontraron estudios que reunieran los requisitos para los años 2003–2004, por lo que el periodo evaluado en el estudio fue de 10 años. Los trabajos incluidos aportaron datos estimativos sobre los traslados a pie, en bicicleta y la combinación de ambos tipos, con un alto grado de heterogeneidad (índice de heterogeneidad [I2] ≥ 99%). La mediana de prevalencia del transporte activo (traslados a pie y en bicicleta combinados) fue del 12,0%, dado el margen comprendido entre el 5,1% (en Palmas, Brasil) y 58,9% (en Río Claro, Brasil). Los hombres se transportan en bicicleta más que las mujeres en todas las zonas sobre las que se dispuso de datos, mientras que las mujeres se trasladan más a pie que los hombres.

Conclusiones: La prevalencia del transporte activo en América Latina y el Caribe es muy variable; se observa una gran heterogeneidad y una distribución desigual entre los estudios realizados en los distintos países, lo que indica la necesidad de emprender iniciativas para establecer sistemas integrales de vigilancia que aporten datos normalizados, oportunos y detallados acerca del transporte activo que sirvan de respaldo a la planificación y la evaluación de políticas. Salud urbana; ciudad saludable; transportes; caminata; vehículos a motor; Argentina; Brasil; Colombia; América Latina, Región del Caribe.

Objetivo: Descrever a prevalência do “deslocamento ativo” (uso de modais de transporte autopropulsados e de propulsão humana) na região da América Latina e Caribe (ALC) na última década.

Métodos: Foi realizada uma busca nos bancos de dados MEDLINE, Excerpta Medica (Embase), SportDiscus, Lilacs, MediCarib, Web of Science, OVID, CINAHL, Scopus, Google Scholar, National Transportation Library e TRIS/TRID por artigos sobre deslocamento ativo publicados entre janeiro de 2003 e dezembro de 2014 com (pelo menos) título e resumo em inglês, espanhol ou português. Pesquisas foram incluídas no estudo se os dois autores da revisão concordaram que a pesquisa 1) havia sido realizada em uma amostra de adultos (≥ 18 anos de idade), 2) tinha o intuito de ser representativa de uma área da ALC e 3) relatava pelo menos uma medida de deslocamento ativo. As referências bibliográficas dos artigos e revisões incluídos também foram analisadas. Foram contatados 129 informantes-chave (87 peritos científicos e 42 autoridades de governo) para identificar possíveis publicações adicionais de interesse. Outros dois autores extraíram os dados de maneira independente.

Resultados: Foram encontrados 10 459 registros não duplicados; os textos completos de 143 foram examinados; e 45 foram incluídos na revisão, gerando estimativas para 72 regiões da ALC, a maioria na Argentina, Brasil e Colômbia. Não foi encontrado nenhum estudo dos anos 2003–2004 que atendesse os critérios de inclusâo; portanto, o período de análise foi de 10 anos. Foram obtidas estimativas para caminhada, deslocamento com bicicleta ou a combinação de ambos os modais; con alto grau de heterogeneidade (índice de heterogeneidade (I2) ≥ 99%). A prevalência mediana de deslocamento ativo (combinação de caminhada e deslocamento com bicicleta) foi de 12,0%, variando de 5,1% (em Palmas, Brasil) a 58,9% (em Rio Claro, Brasil). Homens andaram de bicicleta mais do que as mulheres em todas as regiões para as quais havia informações disponíveis. Constatou-se o oposto em relação à caminhada.

Conclusões: A prevalência de deslocamento ativo variou muito na ALC, com grande heterogeneidade e distribuição desigual de estudos entre países. Isso indica necessidade de esforços para construir sistemas de vigilância integrais que proporcionem estimativas padronizadas, oportunas e detalhadas do deslocamento ativo para subsidiar a formulação e avaliação de políticas.

Keywords: Argentina; Brazil; Caribbean Region; Colombia; Latin America; Urban health; healthy city; motor vehicles; transportation; walking.