[Using geo-intelligence to estimate risk of introduction of influenza type A in MexicoCenário de risco de introdução do vírus da influenza A no México estimado com o uso de inteligência geográfica]

Rev Panam Salud Publica. 2019 Mar 27:43:e32. doi: 10.26633/RPSP.2019.32. eCollection 2019.
[Article in Spanish]

Abstract

Objective: Estimate the probabilistic potential of introduction of the causative agent of influenza type A in Mexico, using geo-intelligence applied to health.

Methods: Ecological study of 1,973 influenza outbreaks with a high degree of pathogenicity, worldwide during the period 2014-2016. Geospatial modeling was developed with geo-intelligence tools such as spatial representation, a relational model, spatial characterization of the inoculum source with the maximum entropy model and the receiver operating characteristic (ROC) curve, using multicriteria spatial analysis. This was validated with the Moran index and geographically weighted regression.

Results: Isochrones (at an initial distance of 548 km) were estimated for health risks and their exponential growth; at the fourth isochrone, the east and west coasts of the United States of America and a part of Central America were identified as possible areas that favor the introduction of the pathogen. Also, a COR curve = 0.923 was obtained; two risk periods for introduction were identified (September-March and April-August, with north-south and south-north trajectories, respectively) with high positive autocorrelation for geospatial modeling; and in one scenario, more than half of Mexico was found to be at high risk of introduction, with an estimated 78 million people exposed. A positive association was identified between significant risk areas (p < 0.001).

Conclusion: More than 50% of Mexican territory was found to be at risk of introduction of the causative agent of influenza type A, with approximately 70% of the population exposed.

Objetivo.: Estimar el escenario potencial probabilístico de introducción del agente causal de la influenza tipo A en México mediante geointeligencia sanitaria.

Métodos.: Estudio ecológico en el que consideran 1 973 brotes de influenza con alto grado de patogenicidad en el mundo durante el período 2014-2016. Se desarrolló un modelado geoespacial con herramientas de la geointeligencia, como la representación espacial, modelo de conexidad, caracterización espacial de la fuente de inoculo con el modelo de máxima entropía y la curva característica de operación receptora (COR) mediante la evaluación espacial multicriterio y se validó con el índice de Moran y la regresión geográficamente ponderada.

Resultados.: Se estimaron las isocronas de riesgo sanitario con una distancia de 548 km y su crecimiento exponencial; hasta la cuarta isócrona se identificaron las costas este y oeste de Estados Unidos de América (EEUU) y una porción de América Central como posible superficie que favorece la introducción del patógeno. Se obtuvo, también, una curva COR = 0,923, se identificaron dos períodos de riesgo de introducción (setiembre-marzo) y (abril-agosto) con trayectorias de norte-sur y sur-norte respectivamente, con alta autocorrelación positiva para el modelado geoespacial, y se estimó un escenario donde más de la mitad de México se encuentra en un riesgo alto de introducción, con 78 millones de personas expuestas. Se identificó una asociación positiva entre las áreas de riesgo significativo (P < 0,001).

Conclusión.: Se evidencia que más de 50% del territorio mexicano se encuentra en riesgo de introducción del agente causal de la influenza tipo A, con aproximadamente 70% de la población expuesta.

Objetivo: Estimar o cenário probabilístico em potencial de introdução do vírus da influenza A no México com o uso de inteligência geográfica em saúde.

Métodos: Estudo ecológico de 1.973 surtos mundiais de influenza de alta patogenicidade ocorridos no período 2014–2016. Foi desenvolvido um modelo geoespacial com ferramentas de inteligência geográfica, como representação espacial, modelo de conexidade, caracterização espacial da fonte de inóculo com o modelo de máxima entropia e curva ROC (receiver operating characteristic) com avaliação espacial por múltiplos critérios e validação com o índice de Moran e regressão geograficamente ponderada.

Resultados: Foram estimadas isócronas do risco de saúde com uma distância de 548 km e o crescimento exponencial destes linhas; até a quarta isócrona, foram identificadas as costas leste e oeste dos Estados Unidos (EUA) e parte da América Central como possível superfície que favorece a introdução do vírus. Foi também estimada uma curva ROC de 0,923, sendo identificados dois períodos de risco de introdução do vírus (setembro–março e abril–agosto) com trajetórias de norte-sul e sul-norte, respectivamente, com elevada autocorrelação positiva para o modelo geoespacial. Foi estimado um cenário em que mais da metade do México apresenta alto risco de introdução do vírus da influenza, com 78 milhões de pessoas expostas. E foi observada uma associação positiva entre as áreas de risco significativo (P < 0,001).

Conclusão: Observa-se que mais de 50% do território mexicano está sob risco de introdução do vírus da influenza A, com cerca de 70% da população exposta.

Keywords: Mexico; Risk assessment; influenza A virus; noxae; spatial analysis.

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