EXERCISE OR PHYSICAL ACTIVITY: WHICH IS MORE STRONGLY ASSOCIATED WITH THE PERCEPTION OF SLEEP QUALITY BY ADOLESCENTS?

Rev Paul Pediatr. 2018 Jul-Sep;36(3):322-328. doi: 10.1590/1984-0462/;2018;36;3;00014.
[Article in Portuguese, English]

Abstract

Objective: To analyze the association of exercises and physical activity with the perception of sleep quality by adolescents.

Methods: This is a cross-sectional epidemiological survey with statewide coverage, whose sample was composed of 6,261 adolescents (14-19 years old) who were selected by random sampling of conglomerates. The Global School-Based Student Health Survey questionnaire was used for data collection. The chi-square test and the binary logistic regression were applied for data analyses.

Results: In the sample, 29% of adolescents did not exercise and were not classified as physically active. Adolescents who did not exercise were more likely to present a negative perception of sleep quality (OR 1.13, 95%CI 1.04-1.28, p=0.043). No association between the level of physical activity and the perception of sleep quality was found (OR 1.01, 95%CI 0.89-1.14, p=0.868). Those who practiced exercises only had less chance of perceiving sleep quality as poor (OR 0.82, 95%CI 0.71-0.95). However, those who practiced exercise and had a physically active life had less chances of having a negative perception of their sleep (OR 0.79, 95%CI 0.68-0.93).

Conclusions: Practicing physical activity alone was not enough to increase the chances of positive sleep quality perception. Only physical exercise had a positive association with sleep quality perception.

Objetivo: Analisar a associação do exercício físico e da atividade física com a percepção da qualidade do sono em adolescentes.

Métodos: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa que integra o levantamento epidemiológico transversal de base escolar e abrangência estadual cuja amostra foi constituída por 6.261 adolescentes (14 a 19 anos), selecionados por meio de uma estratégia de amostragem aleatória de conglomerados. Os dados foram coletados a partir do questionário Global School-based Student Health Survey. O teste do qui-quadrado e a regressão logística binária foram utilizados nas análises dos dados.

Resultados: Na amostra, 29% dos adolescentes não faziam exercício e não foram classificados como fisicamente ativos. Os adolescentes que não praticavam exercício físico tinham mais chances de apresentar uma percepção negativa da qualidade do sono (OR 1,13, IC95% 1,04-1,28; p=0,043). Não foi encontrada associação entre o nível de atividade física e a percepção da qualidade do sono (OR 1,01, IC95% 0,89-1,14; p=0,868). Ao serem avaliadas as práticas de forma isolada ou simultânea, constatou-se que aqueles que praticavam exercício físico apresentavam menor chance de terem uma percepção negativa da qualidade do sono (OR 0,82, IC95% 0,71-0,95) e, ao praticarem exercício e, paralelamente, terem uma vida fisicamente ativa, essas chances diminuíam ainda mais (OR 0,79, IC95% 0,68-0,93).

Conclusões: Ser classificado como fisicamente ativo, por si só, não foi suficiente para uma melhor percepção da qualidade do sono, pois apenas a prática de exercício físico apresentou tal associação.

Objetivo:: Analisar a associação do exercício físico e da atividade física com a percepção da qualidade do sono em adolescentes.

Métodos:: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa que integra o levantamento epidemiológico transversal de base escolar e abrangência estadual cuja amostra foi constituída por 6.261 adolescentes (14 a 19 anos), selecionados por meio de uma estratégia de amostragem aleatória de conglomerados. Os dados foram coletados a partir do questionário Global School-based Student Health Survey. O teste do qui-quadrado e a regressão logística binária foram utilizados nas análises dos dados.

Resultados:: Na amostra, 29% dos adolescentes não faziam exercício e não foram classificados como fisicamente ativos. Os adolescentes que não praticavam exercício físico tinham mais chances de apresentar uma percepção negativa da qualidade do sono (OR 1,13, IC95% 1,04-1,28; p=0,043). Não foi encontrada associação entre o nível de atividade física e a percepção da qualidade do sono (OR 1,01, IC95% 0,89-1,14; p=0,868). Ao serem avaliadas as práticas de forma isolada ou simultânea, constatou-se que aqueles que praticavam exercício físico apresentavam menor chance de terem uma percepção negativa da qualidade do sono (OR 0,82, IC95% 0,71-0,95) e, ao praticarem exercício e, paralelamente, terem uma vida fisicamente ativa, essas chances diminuíam ainda mais (OR 0,79, IC95% 0,68-0,93).

Conclusões:: Ser classificado como fisicamente ativo, por si só, não foi suficiente para uma melhor percepção da qualidade do sono, pois apenas a prática de exercício físico apresentou tal associação.

MeSH terms

  • Adolescent
  • Cross-Sectional Studies
  • Epidemiologic Studies
  • Exercise*
  • Female
  • Humans
  • Male
  • Quality of Life
  • Self Report
  • Sleep*
  • Young Adult