Pharmacotherapeutic follow-up in a respiratory intensive care unit: description and analysis of results

Einstein (Sao Paulo). 2018 Jun 21;16(2):eAO4112. doi: 10.1590/S1679-45082018AO4112.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Objective: To describe and evaluate the pharmacotherapeutic follow-up by a clinical pharmacist in an intensive care unit.

Methods: A descriptive and cross-sectional study carried out from August to October 2016. The data were collected through a form, and pharmacotherapeutic follow-up conducted by a clinical pharmacist at the respiratory intensive care unit of a tertiary hospital. The problems recorded in the prescriptions were quantified, classified and evaluated according to severity; the recommendations made by the pharmacist were analyzed considering the impact on pharmacotherapy. The medications involved in the problems were classified according to the Anatomical Therapeutic Chemical Classification System.

Results: Forty-six patients were followed up and 192 pharmacotherapy-related problems were registered. The most prevalent problems were missing information on the prescription (33.16%), and those with minor severity (37.5%). Of the recommendations made to optimize pharmacotherapy, 92.7% were accepted, particularly those on inclusion of infusion time (16.67%), and dose appropriateness (13.02%), with greater impact on toxicity (53.6%). Antimicrobials, in general, for systemic use were drug class most often related to problems in pharmacotherapy (53%).

Conclusion: Pharmacotherapeutic follow-up conducted by a pharmacist in a respiratory intensive care unit was able to detect problems in drug therapy and to make clinically relevant recommendations.

Objetivo: Descrever e avaliar o acompanhamento farmacoterapêutico do farmacêutico clínico em uma unidade de terapia intensiva.

Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com desenho transversal, realizado no período de agosto a outubro de 2016. Os dados foram coletados por meio de um formulário de registro, com acompanhamento farmacoterapêutico realizado pelo farmacêutico clínico na unidade de terapia intensiva respiratória de um hospital terciário. Os problemas registrados nas prescrições foram quantificados e classificados, sendo avaliados quanto à gravidade; as recomendações realizadas pelo farmacêutico clínico foram analisadas em relação ao impacto na farmacoterapia. Os medicamentos envolvidos nos problemas foram categorizados utilizando o Anatomical Therapeutic Chemical Classification System.

Resultados: Foram acompanhados 46 pacientes, tendo sido registrados 192 problemas relacionados à farmacoterapia. Os problemas prevalentes foram informação ausente na prescrição (33,16%) e com gravidade menor (37,5%). Das recomendações realizadas para a otimização da farmacoterapia, 92,7% foram aceitas, sendo prevalentes aquelas referentes a inclusão do tempo de infusão (16,67%) e a adequação da dose (13,02%), com maior impacto na toxicidade (53,6%). Os anti-infecciosos gerais para uso sistêmico constituíram classe de medicamentos mais frequente nos problemas relacionados à farmacoterapia (53%).

Conclusão: O acompanhamento farmacoterapêutico realizado pelo farmacêutico em uma unidade de terapia intensiva respiratória mostrou-se capaz de detectar problemas na farmacoterapia dos pacientes e realizar recomendações clinicamente relevantes.

MeSH terms

  • Adult
  • Aged
  • Aged, 80 and over
  • Cross-Sectional Studies
  • Drug Prescriptions / standards*
  • Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions / diagnosis*
  • Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions / prevention & control
  • Female
  • Follow-Up Studies
  • Humans
  • Intensive Care Units*
  • Length of Stay
  • Male
  • Middle Aged
  • Pharmacists / standards*
  • Pharmacy Service, Hospital / standards
  • Respiratory Therapy Department, Hospital*
  • Tertiary Care Centers / standards