KNEE ARTHROSCOPIC VISIBILITY ALTERATIONS IN OBESE AND NON-OBESE PATIENTS

Arq Bras Cir Dig. 2016;29Suppl 1(Suppl 1):75-79. doi: 10.1590/0102-6720201600S10019.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Background: Obesity is a chronic disease and has become the most prevalent public health problem worldwide. The impact of obesity on knee is strong and the BMI is correlated with the different alterations.

Aim: Compare surgical visualization of arthroscopic field in partial meniscectomy in obese and non-obese.

Method: Sixty patients were selected, 30 obese and 30 non-obese who underwent arthroscopic partial meniscectomy. The arthroscopic surgical procedures were recorded and analyzed. For the analysis of visualization was used the Johnson's classification (2000).

Results: Were analyzed 48 men and 12 women, the average age was 42.9 years with BMI between 21.56 to 40.14 kg/m2. The distribution of visibility of the surgical field according to the classification was: grade 1 - 38/60 (63.3%); grade 2 - 13/60 (21.6%); grade 3 - 6/60 (10%); grade 4 - 3/60 (5%).

Conclusion: Knee arthroscopy did not show a significant difference in the visibility of arthroscopic field in obese and non-obese patients. Thus, it should not be indicated as the preferred method of diagnostic evaluation of joint changes in these patients.

Racional: A obesidade é doença crônica e tem se tornado o problema de saúde pública mais prevalente em todo mundo. O impacto dela no joelho é grande e o IMC está correlacionado com as diferentes alterações existentes.

Objetivo: Comparar a visualização do campo videoartroscópico na meniscectomia parcial de joelho em pacientes obesos e não obesos.

Métodos: Foram selecionados 60 pacientes, sendo 30 obesos e 30 não obesos que realizaram meniscectomia parcial videoartroscópica. Os procedimentos videoartroscópicos foram gravados e posteriormente analisados. Foi utilizada na análise a classificação de visibilidade do campo videoartroscópico de Johnson (2000).

Resultados: Foram analisados 48 homens e 12 mulheres com idade média de 42,9 anos e IMC de 21,56 a 40,14 kg/m2. A distribuição da visibilidade do campo cirúrgico foi: grau 1 - 38/60 (63,3%); grau 2 - 13/60 (21,6%); grau 3 - 6/60 (10%); grau 4 - 3/60 (5%).

Conclusão: A artroscopia de joelho não demonstrou diferença significativa quanto à visualização do campo videoartroscópico em pacientes obesos e não obesos. Desta forma, não deve ser indicada como método preferencial de avaliação diagnóstica das alterações articulares nesses pacientes.

Racional:: A obesidade é doença crônica e tem se tornado o problema de saúde pública mais prevalente em todo mundo. O impacto dela no joelho é grande e o IMC está correlacionado com as diferentes alterações existentes.

Objetivo:: Comparar a visualização do campo videoartroscópico na meniscectomia parcial de joelho em pacientes obesos e não obesos.

Método:: Foram selecionados 60 pacientes, sendo 30 obesos e 30 não obesos que realizaram meniscectomia parcial videoartroscópica. Os procedimentos videoartroscópicos foram gravados e posteriormente analisados. Foi utilizada na análise a classificação de visibilidade do campo videoartroscópico de Johnson (2000).

Resultados:: Foram analisados 48 homens e 12 mulheres com idade média de 42,9 anos e IMC de 21,56 a 40,14 kg/m2. A distribuição da visibilidade do campo cirúrgico foi: grau 1 - 38/60 (63,3%); grau 2 - 13/60 (21,6%); grau 3 - 6/60 (10%); grau 4 - 3/60 (5%).

Conclusão:: A artroscopia de joelho não demonstrou diferença significativa quanto à visualização do campo videoartroscópico em pacientes obesos e não obesos. Desta forma, não deve ser indicada como método preferencial de avaliação diagnóstica das alterações articulares nesses pacientes.