Molecular Subtypes of Breast Cancer Are Not Associated with the Clinical Under- or Overstaging of Breast Cancer

Rev Bras Ginecol Obstet. 2016 May;38(5):239-45. doi: 10.1055/s-0036-1584127. Epub 2016 May 17.

Abstract

Purpose to evaluate the agreement between the clinical and pathological stagings of breast cancer based on clinical and molecular features. Methods this was a cross-sectional study, in which clinical, epidemiological and pathological data were collected from 226 patients who underwent surgery at the Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti Women's Hospital (CAISM/Unicamp) from January 2008 to September 2010. Patients were staged clinically and pathologically, and were classified as: understaged, when the clinical staging was lower than the pathological staging; correctly staged, when the clinical staging was the same as the pathological one; and overstaged, when the clinical staging was greater than the pathological staging. Results understaged patients were younger (52.2 years; p < 0.01) and more symptomatic at diagnosis (p = 0.04) when compared with correctly or overstaged patients. Clinicopathological surrogate subtype, menopausal status, parity, hormone replace therapy and histology were not associated with differences in staging. Women under 57 years of age were clinically understaged mainly due to underestimation of T (tumor staging) (p < 0.001), as were the premenopausal women (p < 0.01). Patients whose diagnosis was made due to clinical complaints, and not by screening, were clinically understaged due to underestimation of N (lymph nodes staging) (p < 0.001). Conclusion the study shows that the clinicopathological surrogate subtype is not associated with differences in staging, while younger women diagnosed because of clinical complaints tend to have their breast tumors understaged during clinical evaluation.

Resumo: Objetivo avaliar a concordância entre o estadiamento clínico e patológico do câncer de mama em função das características clínicas e moleculares das pacientes.

Métodos estudo de corte transversal, sendo coletados dados clínicos, epidemiológicos e anátomo-patológicos de 226 pacientes operadas no Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher – CAISM/Unicamp), de janeiro de 2008 a setembro de 2010. As pacientes foram estadiadas clínica e patologicamente e classificadas como: subestadiadas, quando o estadiamento clínico foi menor do que o patológico; corretamente estadiadas, quando o estadiamento clínico foi equivalente ao patológico; e superestadiadas, quando o estadiamento clínico foi maior do que o patológico.

Resultados as pacientes subestadiadas eram mais jovens (52,2 anos; p < 0,01) e sintomáticas ao diagnóstico (p = 0,04) do que as pacientes corretamente estadiadas ou superestadiadas. O subtipo clinico-patológico, o status menopausal, a paridade, a terapia de reposição hormonal e a histologia não foram associados com a diferença no estadiamento. Detectamos que as mulheres com menos de 57 anos de idade foram clinicamente subestadiadas principalmente devido à subestimação do T (p < 0,001), assim como as mulheres na pré-menopausa (p < 0,01). Por outro lado, as pacientes cujo diagnóstico foi realizado por queixa clínica, e não rastreamento, foram clinicamente subestadiadas devido à subestimação do N (p < 0,001).

Conclusão o estudo nos mostra que o subtipo clinico-patológico não está associado a diferenças de estadiamento, enquanto mulheres mais jovens, e que tiveram seu diagnóstico por queixa clínica, tendem a ter seus tumores mais frequentemente subestadiados.

MeSH terms

  • Breast Neoplasms / classification*
  • Breast Neoplasms / genetics
  • Breast Neoplasms / pathology*
  • Cross-Sectional Studies
  • Female
  • Humans
  • Middle Aged
  • Molecular Diagnostic Techniques
  • Neoplasm Staging