Clinical aspects of influenza A(H1N1)pdm09 cases reported during the pandemic in Brazil, 2009-2010

Einstein (Sao Paulo). 2015 Apr-Jun;13(2):177-82. doi: 10.1590/S1679-45082015AO3331.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Objective: To describe the clinical aspects of cases of influenza A(H1N1)pdm09 in Brazil.

Methods: A descriptive study of cases reported in Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), 2009-2010.

Results: As the final classification, we obtained 53,797 (56.79%) reported cases confirmed as a new influenza virus subtype, and 40,926 (43.21%) cases discarded. Fever was the most common sign, recorded in 99.74% of the confirmed and 98.92% of the discarded cases. Among the confirmed cases, the presence of comorbidities was reported in 32.53%, and in 38.29% of the discarded cases. The case fatality rate was 4.04%; 3,267 pregnant women were confirmed positive for influenza A new viral subtype and 2,730 of them were cured. The case fatality rate of pregnant women was 6.88%.

Conclusion: The findings suggested concern of the health system with pregnant women, and patients with comorbidities and quality of care may have favored a lower mortality. We recommend that, when caring for patients with severe respiratory symptoms, with comorbidities, or pregnant women, health professionals should consider the need for hospital care, as these factors make up a worse prognosis of infection by the pandemic influenza virus.

Objetivo:: Descrever os aspectos clínicos dos casos de influenza A(H1N1)pdm09 no Brasil.

Métodos:: Foi desenvolvido um estudo descritivo dos casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de 2009 a 2010.

Resultados:: Obtivemos como classificação final 53.797 (56,79%) casos notificados confirmados como influenza por novo subtipo viral e 40.926 (43,21%) descartados. Febre foi o sinal mais frequente, sendo registrada em 99,74% dos casos confirmados e em 98,92% dos descartados. Entre os confirmados, a presença de comorbidades foi notificada em 32,53% dos casos confirmados e entre 38,29% dos casos descartados. A taxa de letalidade foi de 4,04%. Das 3.267 gestantes confirmadas para influenza por novo subtipo viral, 2.730 evoluíram para cura. A taxa de letalidade de gestantes foi de 6,88%.

Conclusão:: Os achados sugeriram sensibilidade do sistema de saúde para com gestantes e portadores de comorbidades, e que a qualidade do cuidado pode ter favorecido a uma menor mortalidade. Recomendamos aos profissionais de saúde que, diante de casos de influenza pandêmica que apresentem gravidade do quadro clínico, comorbidades ou que estejam gestantes, seja considerada a assistência hospitalar, pois esses fatores compõem um pior prognóstico do quadro da infecção pelo vírus pandêmico da influenza.

MeSH terms

  • Adolescent
  • Adult
  • Aged
  • Aged, 80 and over
  • Brazil / epidemiology
  • Child
  • Child, Preschool
  • Comorbidity
  • Cough / complications
  • Disease Notification / statistics & numerical data
  • Female
  • Fever / complications
  • Humans
  • Infant
  • Infant, Newborn
  • Influenza A Virus, H1N1 Subtype*
  • Influenza, Human / complications
  • Influenza, Human / epidemiology*
  • Lung Injury / epidemiology*
  • Male
  • Middle Aged
  • Pandemics / statistics & numerical data*
  • Pregnancy
  • Pregnancy Complications, Infectious / epidemiology*
  • Public Health Surveillance
  • Smoking / epidemiology*
  • Young Adult