Risk factors for respiratory complications after adenotonsillectomy in children with obstructive sleep apnea

J Bras Pneumol. 2015 May-Jun;41(3):238-45. doi: 10.1590/S1806-37132015000004415. Epub 2015 Apr 18.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Objective: To identify risk factors for respiratory complications after adenotonsillectomy in children ≤ 12 years of age with obstructive sleep apnea who were referred to the pediatric ICU (PICU).

Methods: A cross-sectional historical cohort study analyzing 53 children after adenotonsillectomy who met predetermined criteria for PICU referral in a tertiary level teaching hospital. The Student's t-test, Mann-Whitney test, and chi-square test were used to identify risk factors.

Results: Of the 805 children undergoing adenotonsillectomy between January of 2006 and December of 2012 in the teaching hospital, 53 were referred to the PICU. Twenty-one children (2.6% of all those undergoing adenotonsillectomy and 39.6% of those who were referred to the PICU) had respiratory complications. Of those 21, 12 were male. The mean age was 5.3 ± 2.6 years. A high apnea-hypopnea index (AHI; p = 0.0269), a high oxygen desaturation index (ODI; p = 0.0082), a low SpO2 nadir (p = 0.0055), prolonged orotracheal intubation (p = 0.0011), and rhinitis (p = 0.0426) were found to be independent predictors of respiratory complications. Some of the complications observed were minor (SpO2 90-80%), whereas others were major (SpO2 ≤ 80%, laryngospasm, bronchospasm, acute pulmonary edema, pneumonia, and apnea).

Conclusions: Among children up to 12 years of age with OSA, those who have a high AHI, a high ODI, a low SpO2 nadir, or rhinitis are more likely to develop respiratory complications after adenotonsillectomy than are those without such characteristics.

OBJETIVO:: Identificar fatores de risco para complicações respiratórias após adenotonsilectomia em crianças ≤ 12 anos com apneia obstrutiva do sono encaminhadas à UTI pediátrica (UTIP).

MÉTODOS:: Estudo de coorte histórica com corte transversal que analisou 53 crianças após adenotonsilectomia que preencheram os critérios pré-estabelecidos para encaminhamento à UTIP em um hospital escola de nível terciário. Foram utilizados o teste t de Student, o teste de Mann-Whitney e o teste do qui-quadrado para identificar os fatores de risco.

RESULTADOS:: Das 805 crianças submetidas à adenotonsilectomia entre janeiro de 2006 e dezembro de 2012 no hospital escola, 53 foram encaminhadas à UTIP. Vinte e uma crianças (2,6% do total de submetidas à adenotonsilectomia e 39,6% das que foram encaminhadas à UTIP) apresentaram complicações respiratórias, sendo 12 do gênero masculino e a idade média de 5,3 ± 2,6 anos. Maior índice de apneia-hipopneia (IAH; p = 0,0269), maior índice de dessaturação de oxigênio (IDO; p = 0,0082), baixo nadir da SpO2 (p = 0,0055), maior tempo de intubação orotraqueal (p = 0,0011) e rinopatia (p = 0,0426) foram preditores independentes de complicações respiratórias. Foram observadas complicações respiratórias menores (SpO2 entre 90-80%) e maiores (SpO2 ≤ 80%, laringoespasmos, broncoespasmos, edema agudo de pulmão, pneumonia e apneia).

CONCLUSÕES:: Em crianças de até 12 anos e com apneia obstrutiva do sono, aquelas que têm maior IAH, maior IDO, menor nadir da SpO2 e/ou rinopatia são mais predispostas a desenvolver complicações respiratórias após adenotonsilectomia do que aquelas sem essas características.

MeSH terms

  • Adenoidectomy / adverse effects*
  • Child
  • Child, Preschool
  • Cohort Studies
  • Cross-Sectional Studies
  • Female
  • Humans
  • Infant
  • Male
  • Polysomnography
  • Postoperative Complications*
  • Respiration Disorders / classification
  • Respiration Disorders / etiology*
  • Risk Factors
  • Sleep Apnea, Obstructive / surgery*
  • Tonsillectomy / adverse effects*