Hemodynamic monitoring in the intensive care unit: a Brazilian perspective

Rev Bras Ter Intensiva. 2014 Oct-Dec;26(4):360-6. doi: 10.5935/0103-507X.20140055.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Objective: In Brazil, there are no data on the preferences of intensivists regarding hemodynamic monitoring methods. The present study aimed to identify the methods used by national intensivists, the hemodynamic variables they consider important, the regional differences, the reasons for choosing a particular method, and the use of protocols and continued training.

Methods: National intensivists were invited to answer an electronic questionnaire during three intensive care events and later, through the Associação de Medicina Intensiva Brasileira portal, between March and October 2009. Demographic data and aspects related to the respondent preferences regarding hemodynamic monitoring were researched.

Results: In total, 211 professionals answered the questionnaire. Private hospitals showed higher availability of resources for hemodynamic monitoring than did public institutions. The pulmonary artery catheter was considered the most trusted by 56.9% of the respondents, followed by echocardiograms, at 22.3%. Cardiac output was considered the most important variable. Other variables also considered relevant were mixed/central venous oxygen saturation, pulmonary artery occlusion pressure, and right ventricular end-diastolic volume. Echocardiography was the most used method (64.5%), followed by pulmonary artery catheter (49.3%). Only half of respondents used treatment protocols, and 25% worked in continuing education programs in hemodynamic monitoring.

Conclusion: Hemodynamic monitoring has a greater availability in intensive care units of private institutions in Brazil. Echocardiography was the most used monitoring method, but the pulmonary artery catheter remains the most reliable. The implementation of treatment protocols and continuing education programs in hemodynamic monitoring in Brazil is still insufficient.

Objetivo: No Brasil, não há dados sobre as preferências do intensivista em relação aos métodos de monitorização hemodinâmica. Este estudo procurou identificar os métodos utilizados por intensivistas nacionais, as variáveis hemodinâmicas por eles consideradas importantes, as diferenças regionais, as razões para escolha de um determinado método, o emprego de protocolos e treinamento continuado.

Métodos: Intensivistas nacionais foram convidados a responder um questionário em formato eletrônico durante três eventos de medicina intensiva e, posteriormente, por meio do portal da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, entre março e outubro de 2009. Foram pesquisados dados demográficos e aspectos relacionados às preferências do entrevistado em relação à monitorização hemodinâmica.

Resultados: Responderam ao questionário 211 profissionais. Nos hospitais privados, foi evidenciada maior disponibilidade de recursos de monitorização hemodinâmica do que nas instituições públicas. O cateter de artéria pulmonar foi considerado o mais fidedigno por 56,9%, seguido do ecocardiograma, com 22,3%. O débito cardíaco foi considerado a variável mais importante. Outras variáveis também julgadas relevantes foram débito cardíaco, saturação de oxigênio venoso misto/saturação de oxigênio venoso central, pressão de oclusão da artéria pulmonar e volume diastólico final do ventrículo direito. O ecocardiograma foi apontado como o método mais utilizado (64,5%), seguido pelo cateter de artéria pulmonar (49,3%). Apenas metade dos entrevistados utilizava protocolos de tratamento e 25% trabalhava com programas de educação continuada em monitorização hemodinâmica.

Conclusão: A monitorização hemodinâmica é mais disponível nas unidades de terapia intensiva de instituições privadas do Brasil. O ecocardiograma foi apontado como método de monitorização mais utilizado, porém o cateter de artéria pulmonar permanece o mais confiável. A implantação de protocolos de tratamento e de programas de educação continuada em monitorização hemodinâmica no Brasil ainda é insuficiente.

MeSH terms

  • Adult
  • Attitude of Health Personnel
  • Brazil
  • Catheterization, Swan-Ganz / statistics & numerical data
  • Critical Care / methods*
  • Critical Care / statistics & numerical data
  • Echocardiography / statistics & numerical data
  • Female
  • Health Care Surveys
  • Hemodynamics / physiology
  • Hospitals, Private / statistics & numerical data
  • Hospitals, Public / statistics & numerical data
  • Humans
  • Intensive Care Units / statistics & numerical data*
  • Male
  • Middle Aged
  • Monitoring, Physiologic / methods*
  • Surveys and Questionnaires