The knowledge of intensive care professionals about diarrhea

Rev Bras Ter Intensiva. 2014 Jul-Sep;26(3):299-304. doi: 10.5935/0103-507x.20140042.
[Article in English, Portuguese]

Abstract

Objective: To assess the opinions and practices of intensive care professionals with regard to diarrhea in critically ill patients.

Methods: A multicenter cross-sectional study was conducted among health care professionals working at three adult intensive care units.Participants responded individually to a self-administered questionnaire about their length of work experience in intensive care; the definition,characterization, and causes of diarrhea;types of records in the patient's medical record; and training received.

Results: A total of 78 professionals participated in this study, of whom 59.0% were nurse technicians, 25.7%were nurses, and 15.3% were physicians;77.0% of them had worked in intensive care for over 1 year. Only 37.2% had received training on this topic. Half of the interviewees defined diarrhea as "liquid and/or pasty stools" regardless of frequency, while the other 50.0% defined diarrhea based on the increased number of daily bowel movements. The majority of them mentioned diet as the main cause of diarrhea, followed by "use of medications" (p<0.001). Distinct nutritional practices were observed among the analyzed professionals regarding episodes of diarrhea, such as discontinuing, maintaining, or reducing the volume of enteral nutrition; physicians reported that they do not routinely communicate the problem to other professionals (for example, to a nutritionist) and do not routinely record and quantify diarrhea events in patients' medical records.

Conclusion: Different opinions and practices were observed in intensive care professionals with regard to diarrhea.

Objetivo: Avaliar opiniões e condutas de profissionais atuantes em unidades de terapia intensiva relacionadas à diarreia do paciente grave.

Métodos: Estudo transversal, multicêntrico realizado com profissionais de saúde de três unidades de terapia intensiva de adultos. Os participantes responderam individualmente a um questionário autoaplicável sobre tempo de atuação profissional em terapia intensiva; definição, caracterização e causas da diarreia; formas de registro no prontuário; e treinamentos recebidos.

Resultados: Participaram 78 profissionais, sendo 59,0% técnicos em enfermagem, 25,7% enfermeiros e 15,3% médicos; 77,0% trabalham em terapia intensiva há mais de 1 ano. Apenas 37,2% tinham realizado previamente algum treinamento relacionado. Metade dos entrevistados caracterizou diarreia como "evacuações líquidas e/ou pastosas" independentemente da frequência, enquanto os outros 50,0% caracterizaram pelo aumento do número de episódios diários de evacuações. A maioria referiu a dieta como principal fator causal da diarreia, seguida de "uso de medicamentos" (p<0,001). Foram detectadas condutas nutricionais distintas entre os profissionais pesquisados frente a um episódio de diarreia, no tocante a suspender, manter ou reduzir a dieta; os médicos referiram não ter o hábito de comunicar a outro profissional (por exemplo, o nutricionista), assim como não referiram o hábito de registrar e quantificar os eventos de diarreia no prontuário.

Conclusão: Detectou-se pluralidade de opiniões e atitudes dos profissionais de terapia intensiva relacionadas à diarreia.

Publication types

  • Multicenter Study

MeSH terms

  • Adolescent
  • Adult
  • Critical Illness
  • Cross-Sectional Studies
  • Diarrhea / therapy*
  • Enteral Nutrition / methods
  • Female
  • Health Knowledge, Attitudes, Practice*
  • Health Personnel / statistics & numerical data*
  • Humans
  • Intensive Care Units*
  • Male
  • Surveys and Questionnaires
  • Young Adult