Case study of a patient with HIV-AIDS and visceral leishmaniasis co-infection in multiple episodes

Rev Inst Med Trop Sao Paulo. 2013 Nov-Dec;55(6):425-8. doi: 10.1590/S0036-46652013000600010.

Abstract

Report of a 45-year-old male farmer, a resident in the forest zone of Pernambuco, who was diagnosed with human immunodeficiency virus (HIV) in 1999 and treated using antiretroviral (ARV) drugs. In 2005, the first episode of visceral leishmaniasis (VL), as assessed by parasitological diagnosis of bone marrow aspirate, was recorded. When admitted to the hospital, the patient presented fever, hepatosplenomegaly, weight loss, and diarrhea. Since then, six additional episodes of VL occurred, with a frequency rate of one per year (2005-2012, except in 2008). In 2011, the patient presented a disseminated skin lesion caused by the amastigotes of Leishmania, as identified by histopathological assessment of skin biopsy samples. In 2005, he was treated with N-methyl-glucamine-antimony and amphotericin B deoxycholate. However, since 2006 because of a reported toxicity, the drug of choice was liposomal amphotericin B. As recommended by the Ministry of Health, this report emphasizes the need for HIV patients living in VL endemic areas to include this parasitosis in their follow-up protocol, particularly after the first infection of VL.

RESUMO: Relato de caso de paciente masculino de 45 anos, agricultor, residente na zona da mata do Estado de Pernambuco, diagnosticado com HIV em 1999 e em uso de ARV. Em 2005 foi registrada a primeira ocorrência de LV através do diagnóstico parasitológico a partir do aspirado da medula óssea. À admissão no hospital apresentava-se com febre, hepatoesplenomegalia, perda de peso e diarréia. Desde então houve a ocorrência de mais sete episódios de LV, tendo ocorrido em media, um evento a cada ano (2005-2012 exceto em 2008). O paciente apresentou, em 2011, um quadro cutâneo disseminado, sendo realizada biopsia de pele que evidenciou formas amastigotas de Leishmania no exame histopatológico. Em 2005, o tratamento foi realizado com antimoniato de N-metil-glucamina e anfotericina B desoxicolato, mas desde 2006, devido à toxicidade, o medicamento de escolha foi a anfotericina B lipossomal. Como recomendado pelo Ministério da Saúde, esse relato reforça a necessidade de que os casos de HIV residentes em área endêmica de LV deverão ter inserido em seu protocolo de acompanhamento essa parasitose, principalmente após o primeiro episódio.

Publication types

  • Case Reports
  • Research Support, Non-U.S. Gov't

MeSH terms

  • AIDS-Related Opportunistic Infections / diagnosis*
  • AIDS-Related Opportunistic Infections / parasitology
  • Humans
  • Leishmaniasis, Visceral / diagnosis*
  • Male
  • Middle Aged
  • Recurrence