Gender, psychological distress, and subjective well-being two years after the onset of the COVID-19 pandemic in Spain

Cad Saude Publica. 2024 Mar 22;40(3):e00141523. doi: 10.1590/0102-311XEN141523. eCollection 2024.

Abstract

This study aimed to examine gender differences in distress and well-being two years after the onset of the COVID-19 pandemic, analyzing risk and protective factors for psychological distress and subjective well-being. It is a repeated cross-sectional study with a sample of 1,588 women (50%) and men (50%) from the general Spanish population aged 18-74 years who were assessed online by seven questionnaires and scales. Descriptive, variance, and hierarchical multiple regression analyses were performed. From February to April 2022, 57.4% of women and 38.7% of men had psychological distress, percentages that totaled 50.5% and 41.5%, respectively, from October 2022 to February 2023. Women also had greater perceived vulnerability to diseases, more negative feelings, and lower affect balance, resilience, and self-esteem than men. The most important predictors of greater psychological distress refer to lower self-esteem, resilience, and social support and higher perceived vulnerability to diseases. Other statistically significant predictors included lower educational level in women and neither being married nor living with a partner in men. Lower self-esteem also best predicted lower subjective well-being, with lower social support and lower resilience also constituting significant predictors. Moreover, lower educational level and higher perceived vulnerability to diseases statistically and significantly predicted lower subjective well-being in women, as did not being a student in men. We conclude that psychological distress remains greatly prevalent in Spain two years after the beginning of the COVID-19 pandemic, especially in women.

Este estudio tuvo como objetivo analizar las diferencias de género en distrés psicológico y en el bienestar a dos años del inicio de la pandemia de COVID-19, analizando factores de riesgo y de protección para distrés psicológico y bienestar subjetivo. Se trata de un estudio transversal repetido con una muestra de 1.588 individuos de la población general de España, 50% mujeres y 50% hombres, con edades comprendidas entre 18 y 74 años. Los participantes fueron evaluados en línea mediante 7 cuestionarios y escalas. Se realizaron análisis descriptivos, de varianza y de regresión múltiple jerárquica. Entre febrero y abril del 2022, el 57,4% de las mujeres y el 38,7% de los hombres presentaron distrés psicológico, con porcentajes del 50,5% y 41,5%, respectivamente, entre octubre del 2022 y febrero del 2023. Las mujeres también presentaron una mayor vulnerabilidad percibida a la enfermedad, más sentimientos negativos, menos equilibrio afectivo y menor resiliencia y autoestima que los hombres. Los indicadores más importantes de un mayor distrés psicológico fueron la baja autoestima, la baja resiliencia, el escaso apoyo social y una mayor vulnerabilidad percibida a la enfermedad. Otros indicadores estadísticamente significativos fueron los siguientes: bajo nivel de educación entre las mujeres y no estar casado o no vivir con una compañera entre los hombres. La baja autoestima también fue el mejor indicador de un bajo bienestar subjetivo; además, el escaso apoyo social y la baja resiliencia también fueron indicadores importantes. Además, el bajo nivel de educación y la alta vulnerabilidad percibida a la enfermedad fueron indicadores estadísticamente significativos de bajo bienestar subjetivo entre las mujeres y de no ser estudiantes entre los hombres. Concluimos que el distrés psicológico sigue siendo muy prevalente en España dos años después del inicio de la pandemia de COVID-19, especialmente entre las mujeres.

Este estudo teve como objetivo analisar as diferenças de gênero em estresse psicológico e no bem-estar dois anos após o início da pandemia da COVID-19, analisando fatores de risco e de proteção para estresse psicológico e bem-estar subjetivo. Este foi um estudo transversal repetido com amostra de 1.588 indivíduos da população geral da Espanha - 50% do sexo feminino e 50% do sexo masculino, com idade entre 18 e 74 anos. Os participantes foram avaliados online por meio de sete questionários e escalas. Foram realizadas análises descritivas, de variância e de regressão múltipla hierárquica. Entre fevereiro e abril de 2022, 57,4% das mulheres e 38,7% dos homens apresentaram estresse psicológico, com porcentagens de 50,5% e 41,5%, respetivamente, entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023. As mulheres também apresentaram maior vulnerabilidade percebida à doença, mais sentimentos negativos, menor equilíbrio afetivo e menor resiliência e autoestima do que os homens. Os indicadores mais importantes de maior estresse psicológico foram baixa autoestima, baixa resiliência, baixo apoio social e maior vulnerabilidade percebida à doença. Outros indicadores estatisticamente significativos foram: baixo nível de escolaridade entre as mulheres e não ser casado ou não viver com uma companheira entre os homens. Baixa autoestima também foi o melhor indicador de baixo bem-estar subjetivo; além disso, baixo apoio social e baixa resiliência também foram indicadores significativos. Além disso, baixo nível de escolaridade e alta vulnerabilidade percebida à doença foram indicadores estatisticamente significativos de baixo bem-estar subjetivo entre as mulheres e de não ser estudante entre os homens. Concluímos que estresse psicológico ainda é muito prevalente na Espanha dois anos após o início da pandemia da COVID-19, principalmente entre as mulheres.

MeSH terms

  • Brazil
  • COVID-19* / epidemiology
  • Cross-Sectional Studies
  • Female
  • Humans
  • Male
  • Pandemics
  • Psychological Distress*
  • Spain / epidemiology
  • Stress, Psychological / epidemiology
  • Stress, Psychological / psychology