[Persistent Polyclonal B-Cell Lymphocytosis (PPBL): An Entity That Is Not What it Seems]

Acta Med Port. 2024 Apr 1;37(4):286-288. doi: 10.20344/amp.19991. Epub 2024 Mar 12.
[Article in Portuguese]

Abstract

Persistent polyclonal B-cell lymphocytosis is a rare disease with chronic lymphocytosis of polyclonal origin, which is more frequent in mostly asymptomatic middle-aged female smokers. The hallmark of this entity is the presence of bilobed/binucleated B lymphocytes, which are polyclonal as demonstrated by immunophenotyping; an elevated IgM level is common. This disease shows, in most cases, an indolent course over many years and, although controversial, it may rarely convert to malignant lymphoma. In addition to smoking, a genetic predisposition for persistent polyclonal B-cell lymphocytosis is likely. Recurrent genetic aberrations have been described. The differential diagnosis includes non-Hodgkin's lymphoma and a clear distinction between both entities is of the utmost importance because treatment is generally not indicated in the former: instead, regular follow-up is recommended. The authors describe the case of a 46-year-old female smoker, who presented with chronic lymphocytosis, elevated IgM and circulating binucleated lymphocytes. Excluding lymphoma was important considering the unusual presentation with constitutional symptoms and splenomegaly.

A linfocitose policlonal persistente de células B é uma doença rara, caracterizada por linfocitose crónica policlonal, que ocorre mais frequentemente em mulheres fumadoras de meia-idade, que se apresentam assintomáticas ou com sintomas inespecíficos. A presença de linfócitos B binucleados é considerada a assinatura citomorfológica desta entidade. A imunofenotipagem comprova a sua origem policlonal, observando-se muitas vezes uma elevação da IgM sérica. É controverso se existe um risco aumentado de desenvolvimento de linfoma. A predisposição genética é também um fator de risco, além do tabagismo. Apesar da sua natureza policlonal, alterações genéticas recorrentes estão descritas. Na linfocitose policlonal persistente de células B a abordagem terapêutica consiste habitualmente numa vigilância regular, o que reforça a importância do seu reconhecimento. Os autores descrevem o caso de uma mulher de 46 anos, fumadora, com linfocitose crónica, IgM elevada e linfócitos binucleados. O diagnóstico diferencial com linfoma assumiu particular importância, considerando os sintomas constitucionais e esplenomegalia que apresentava.

Keywords: B-Lymphocytes; Lymphocytosis; Persistent Polyclonal B-Cell Lymphocytosis.

Publication types

  • Case Reports
  • English Abstract

MeSH terms

  • B-Lymphocytes / pathology
  • Female
  • Humans
  • Immunoglobulin M
  • Lymphocytosis* / diagnosis
  • Lymphocytosis* / genetics
  • Lymphocytosis* / pathology
  • Middle Aged
  • Smoking

Substances

  • Immunoglobulin M

Supplementary concepts

  • Persistent Polyclonal B-Cell Lymphocytosis