Vaccines prevent numerous infectious diseases, including influenza. Despite their significant contribution to controlling influenza, vaccine coverage against this disease varies among health care workers. The Health Belief Model could thus help to understand the reasons why these workers accept (or not) the immunobiological. The aim of this study was to describe the main results of research performed on influenza vaccination among health care workers using the Health Belief Model. This is an integrative literature review. Data search took place in October 2020 in the PubMed database, with the following descriptors: "influenza vaccine"; "health professionals"; "Health Belief Model," and their synonyms. Eleven studies were included in this review. The main dimensions of the model (susceptibility, severity, benefits, and barriers) were more explored by the studies, and self-efficacy was the least studied dimension. Moreover, we observed a relationship between the theory's dimensions (susceptibility, severity, benefits, barriers, cues to action, and self-efficacy) and influenza vaccination in health care workers. In conclusion, this review identified profiles of beliefs for each dimension of the Health Belief Model, which has traditionally been an ally for determining refusal or acceptance of the influenza vaccine among health care workers.
As vacinas previnem inúmeras doenças infecciosas, inclusive a influenza. Mesmo diante da sua significativa contribuição para o controle da enfermidade, as coberturas vacinais contra influenza entre os trabalhadores de saúde são variáveis. Dessa forma, o modelo de crenças em saúde pode auxiliar na compreensão dos motivos que levam esses trabalhadores a aceitarem ou não o imunobiológico. O objetivo deste estudo foi descrever os principais resultados de pesquisas sobre vacinação contra influenza entre trabalhadores de saúde utilizando o modelo de crenças em saúde. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca de dados ocorreu em outubro de 2020 na base de dados PubMed, com os descritores: “influenza vaccine”; “health professionals”; e “Health Belief Model” e seus sinônimos. Foram incluídos 11 artigos nesta revisão. Identificou-se que as principais dimensões do modelo (suscetibilidade, gravidade, benefícios e barreiras) foram mais exploradas pelos artigos, e a dimensão autoeficácia foi a menos estudada. Além disso, existe uma relação entre as dimensões da teoria (suscetibilidade, gravidade, benefícios, barreiras, estímulos para ação e autoeficácia) e a vacinação contra a influenza em trabalhadores da saúde. Conclui-se que, através da revisão proposta, pôde-se identificar perfis de crenças para cada dimensão do modelo de crenças em saúde que, tradicionalmente, vem servindo como aliado para determinar recusa ou aceitação da vacina contra influenza entre trabalhadores de saúde.
Keywords: health belief model; health personnel; influenza vaccines.