Fluorotic Enamel Susceptibility to Dental Erosion and Fluoride Treatment

Braz Dent J. 2023 Nov-Dec;34(6):75-81. doi: 10.1590/0103-6440202305595.

Abstract

The purpose of this in vitro study was to test the hypothesis that fluoride treatment can prevent dental erosion on fluorotic enamel of different severities. It followed a 3×2 factorial design, considering a) fluorosis severity: sound (TF0, Thylstrup-Fejerskov Index), mild (TF1-2), moderate (TF3-4); and b) fluoride treatment: 0 (negative control) and 1150ppmF. Human molars with the three fluorosis severities (n=16, each) were selected and randomly assigned to the two fluoride treatments (n=8). Enamel blocks (4×4mm) were prepared from each tooth and subjected to a dental erosion cycling model, for 10 days. The daily cycling protocol consisted of erosive challenges (1% citric acid, pH 2.4), interspersed by periods of immersion in artificial saliva, and three 2-minute treatments with either 0 or 1150ppm F. The enamel volume loss (mm3) was calculated by subtracting values obtained by microtomography before and after cycling. Two-Way ANOVA showed no significant interaction between fluorosis severity and fluoride treatment (p=0.691), and no significant effect for either fluorosis severity (TF0 mean±standard-deviation: 13.5(10-2±0.42(10-2, TF1-2: 1.50(10-2±0.52(10-2, TF3-4: 1.24(10-2±0.52(10-2, p=0.416) or treatment (0ppmF: 1.49(10-2±0.53(10-2; 1150ppmF: 1.21(10-2±0.42(10-2; p=0.093), when evaluated independently. Considering the limitations of this in vitro study, the presence and severity of fluorosis in enamel do not appear to affect its susceptibility to dental erosion. Fluoride treatment was not effective in preventing the development of dental erosion in both sound and fluorotic enamel substrates under our experimental conditions.

Este estudo in vitro foi testou a hipótese de que o tratamento com flúor pode prevenir a erosão dentária no esmalte fluorótico de diferentes severidades. O objetivo deste estudo foi: investigar o efeito protetor dos fluoretos contra a erosão e abrasão simuladas no esmalte fluorótico. Seguiu um desenho fatorial 3×2, considerando a) severidade da fluorose em 3 níveis: hígido (TF0, Índice Thylstrup-Fejerskov), suave (TF1-2), moderada (TF3-4); b) tratamento com flúor: 0 (controle negativo) e 1150ppmF. Molares humanos com as três severidades de fluorose (n=16, cada) foram selecionados e distribuídos aleatoriamente para os dois tratamentos com flúor (n=8). Blocos de esmalte (4×4mm) foram preparados a partir de cada dente e submetidos a um modelo de ciclo de erosão dentária, por 10 dias. O protocolo de ciclagem diária consistiu em seis desafios erosivos de 5 minutos (1% de ácido cítrico, pH 2,4), intercalados por seis períodos de imersão em saliva artificial e três tratamentos de 2 minutos com 0 ou 1150ppmF. O volume do esmalte perdido foi calculado subtraindo o perfil superficial 3D obtido por microtomografia antes e depois da ciclagem. A ANOVA de dois fatores não mostrou interação significativa entre a severidade da fluorose e o tratamento com flúor (p = 0,691) e nenhum efeito significativo para a severidade da fluorose (TF0 média+/desvio padrão: 13,5(10-2±0,42(10-2, TF1-2: 1,50(10-2±0,52(10-2, TF3-4: 1,24(10-2±0,52(10-2, p=0,416) ou tratamento (0: 1,49(10-2±0,53(10-2; 1150ppmF: 1,21(10-2±0,42(10-2, p=0,093), quando avaliados independentemente. Considerando as limitações deste estudo in vitro, a presença e severidade da fluorose no esmalte não parece afetar sua suscetibilidade à erosão dentária. O tratamento com flúor não foi eficaz na prevenção do desenvolvimento da erosão dentária em esmalte hígido e fluorótico, sob as condições experimentais utilizadas.

MeSH terms

  • Dental Enamel
  • Fluoride Treatment
  • Fluorides
  • Fluorosis, Dental*
  • Humans
  • Sodium Fluoride
  • Tooth Erosion* / prevention & control

Substances

  • Fluorides
  • Sodium Fluoride