Prevalence of hearing loss and health vulnerability in children aged 25 to 36 months: an analysis of spatial distribution

Codas. 2023 Dec 4;35(6):e20210189. doi: 10.1590/2317-1782/20232021189pt. eCollection 2023.
[Article in Portuguese, English]

Abstract

Purpose: To analyze the association between hearing loss and health vulnerability in children aged 25 to 36 months.

Methods: Analytical observational cross-sectional study conducted through child hearing screening in nine day-care centers. The screening consisted of anamnesis, otoscopy, tympanometry, transient otoacoustic emissions, and pure tone audiometry. For each exam performed, the 'pass' and 'fail' criteria were established. The children's residential addresses were georeferenced and a choropleth map of the spatial distribution was built, considering the Health Vulnerability Index (HVI). The analysis of the association between the HVI and the variables sex, auditory assessment, and region area of the household was performed using Pearson's Chi-square and Fisher's Exact tests.

Results: Ninety-five children of both sexes were evaluated, of which 44.7% presented alterations in at least one of the exams performed, being referred for otorhinolaryngological evaluation and subsequent auditory assessment. Of the observed changes, 36.9% occurred in the tympanometry and 7.8% in the transient otoacoustic emissions. Among children referred for reassessment, 9.7% were diagnosed with conductive hearing loss, 13.6% results within normal limits and 21.4% did not attend for assessment. Of the children who presented the final diagnosis of conductive hearing loss (9.7%), 1.9% were classified as low-risk HVI and 6.8% as medium-risk HVI. There was statistical significance between HVI and the child's place of residence.

Conclusion: The association between hearing loss and HIV was not statistically significant; however, it was possible to observe that 77.7% of the children with hearing loss resided in sectors with medium- risk HIV.

Objetivo: Analisar a associação entre perda auditiva e a vulnerabilidade à saúde em crianças na faixa etária de 25 a 36 meses.

Método: Estudo observacional analítico do tipo transversal realizado por meio da triagem auditiva infantil em nove creches. A triagem constou de anamnese, meatoscopia, timpanometria, emissões otoacústicas transientes e audiometria tonal limiar. Para cada exame realizado foi estabelecido o critério de “passa” e “falha”. Os endereços residenciais das crianças foram georreferenciados e foi construído mapa coroplético da distribuição espacial, considerando o Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS). Foi realizada análise de associação entre o IVS com as variáveis sexo, exames audiológicos e regional de domicílio por meio dos testes Qui-quadrado de Pearson, e Exato de Fisher.

Resultados: Foram avaliadas 95 crianças de ambos os sexos, destas, 44,7% apresentaram alteração em pelo menos um dos exames realizados, sendo encaminhadas para avaliação otorrinolaringológica e auditiva. Das alterações observadas 36,9% ocorreram na timpanometria e 7,8% nas emissões otoacústicas transientes. Dentre crianças encaminhadas para avaliação, 9,7% apresentaram diagnóstico de perda auditiva do tipo condutiva, 13,6% resultados dentro da normalidade e 21,4% não compareceram para reavaliação. Das crianças que apresentaram o diagnóstico final de perda auditiva do tipo condutiva (9,7%), 1,9% foi classificado como IVS de risco baixo e 6,8% como IVS de risco médio. Houve significância estatística entre IVS e o local de residência da criança.

Conclusão: Não houve associação com significância estatística entre alteração auditiva e IVS, entretanto foi possível observar que 77,7% das crianças com diagnóstico de perda auditiva residiam em setores censitários de risco médio do IVS.

Objetivo: Analisar a associação entre perda auditiva e a vulnerabilidade à saúde em crianças na faixa etária de 25 a 36 meses.

Método: Estudo observacional analítico do tipo transversal realizado por meio da triagem auditiva infantil em nove creches. A triagem constou de anamnese, meatoscopia, timpanometria, emissões otoacústicas transientes e audiometria tonal limiar. Para cada exame realizado foi estabelecido o critério de “passa” e “falha”. Os endereços residenciais das crianças foram georreferenciados e foi construído mapa coroplético da distribuição espacial, considerando o Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS). Foi realizada análise de associação entre o IVS com as variáveis sexo, exames audiológicos e regional de domicílio por meio dos testes Qui-quadrado de Pearson, e Exato de Fisher.

Resultados: Foram avaliadas 95 crianças de ambos os sexos, destas, 44,7% apresentaram alteração em pelo menos um dos exames realizados, sendo encaminhadas para avaliação otorrinolaringológica e auditiva. Das alterações observadas 36,9% ocorreram na timpanometria e 7,8% nas emissões otoacústicas transientes. Dentre crianças encaminhadas para avaliação, 9,7% apresentaram diagnóstico de perda auditiva do tipo condutiva, 13,6% resultados dentro da normalidade e 21,4% não compareceram para reavaliação. Das crianças que apresentaram o diagnóstico final de perda auditiva do tipo condutiva (9,7%), 1,9% foi classificado como IVS de risco baixo e 6,8% como IVS de risco médio. Houve significância estatística entre IVS e o local de residência da criança.

Conclusão: Não houve associação com significância estatística entre alteração auditiva e IVS, entretanto foi possível observar que 77,7% das crianças com diagnóstico de perda auditiva residiam em setores censitários de risco médio do IVS.

MeSH terms

  • Acoustic Impedance Tests
  • Audiometry, Pure-Tone
  • Child
  • Cross-Sectional Studies
  • Deafness*
  • Female
  • Hearing Loss* / diagnosis
  • Hearing Loss* / epidemiology
  • Hearing Loss, Conductive / diagnosis
  • Humans
  • Male
  • Otoacoustic Emissions, Spontaneous
  • Prevalence

Grants and funding

Fonte de financiamento: Edital Capes/Cofecub n° 19/2014 Processo: CAPES - Código de Financiamento 001.