Analysis of cumulative risk predictors for persistent stuttering: family perception and amount of speech disruptions

Codas. 2023 Nov 13;35(6):e20220206. doi: 10.1590/2317-1782/20232022206pt. eCollection 2023.
[Article in Portuguese, English]

Abstract

Purpose: To investigate two independent variables considered as two possible predictors of cumulative risk for persistent stuttering: family perception of stuttering and amount of speech disruptions.

Methods: Participants were 452 children, aged 3 to 11:11 years, male and female, divided into 4 groups: group 1 (SCG), composed of 158 children who presented a percentage of stuttered speech disruptions ≥ 3% and family complaint of stuttering; group 2 (SWCG), 42 children who presented percentage of stuttered speech disruptions ≥ 3% and without family complaint of stuttering; group 3 (FCG), 94 children who presented percentage of stuttered speech disruptions ≤ 2. 9% with family complaints of stuttering and group 4 (FWCG), 158 children who presented a percentage of stuttered speech disruptions ≤ 2.9 without family complaints of stuttering.

Results: For the SCG group, there was a significant relationship between family complaints of stuttering and the number of speech disruptions typical of stuttering. In this group, there was a predominance of male children. For the SWCG group, there was no significant relationship between family complaints of stuttering and the number of speech disruptions. For the FCG group, there was no significant relationship between family complaints of stuttering and the number of speech disruptions. For the FWCG group, there was a significant relation between the absence of a family complaint of stuttering and the reduced number of speech disruptions.

Conclusion: The percentage of speech disruptions ≥ 3% is a risk indicator for persistent stuttering. The percentage of speech disruptions ≤ 2.9% associated with syllable and sound repetitions can be a risk indicator for persistent stuttering. Family complaints of syllable and sound repetitions may be a risk indicator for persistent stuttering. Family complaints of stuttering alone should not be considered an indicator of persistent stuttering.

Objetivo: Pesquisar duas variáveis independentes consideradas como possíveis preditores de risco cumulativo para a gagueira persistente (GP): percepção familiar da gagueira e quantidade de rupturas da fala.

Método: Participaram 452 crianças, com idade entre 3 a 11:11 anos, de ambos os gêneros, divididos em 4 grupos: grupo 1 (GGQ), 158 crianças com percentual de rupturas gagas ≥3% e queixa familiar de gagueira; grupo 2 (GGS), 42 crianças com percentual de rupturas gagas ≥3% e sem queixa familiar de gagueira; grupo 3 (FQ), 94 crianças com percentual de rupturas gagas ≤2.9% com queixa familiar de gagueira e grupo 4 (FS), 158 crianças com percentual de rupturas gagas ≤2.9 sem queixa familiar de gagueira.

Resultados: Para o grupo GGQ há relação significante entre a queixa familiar de gagueira e quantidade de rupturas de fala típicas da gagueira e houve predominância de crianças do sexo masculino. Para o grupo GGS não houve relação significante entre a queixa familiar de gagueira e quantidade de rupturas de fala. Para o grupo FQ não houve relação significante entre a queixa familiar de gagueira e quantidade de rupturas de fala. Para o grupo FS houve relação significante entre a ausência de queixa familiar de gagueira e a reduzida quantidade de rupturas de fala.

Conclusão: O percentual de rupturas ≥3% é um indicador de risco para a GP. A queixa familiar de rupturas do tipo repetições pode ser um indicador de risco para a GP. A queixa familiar de gagueira, isoladamente, não deve ser considerada como indicador de GP.

Objetivo: Pesquisar duas variáveis independentes consideradas como possíveis preditores de risco cumulativo para a gagueira persistente (GP): percepção familiar da gagueira e quantidade de rupturas da fala.

Método: Participaram 452 crianças, com idade entre 3 a 11:11 anos, de ambos os gêneros, divididos em 4 grupos: grupo 1 (GGQ), 158 crianças com percentual de rupturas gagas ≥3% e queixa familiar de gagueira; grupo 2 (GGS), 42 crianças com percentual de rupturas gagas ≥3% e sem queixa familiar de gagueira; grupo 3 (FQ), 94 crianças com percentual de rupturas gagas ≤2.9% com queixa familiar de gagueira e grupo 4 (FS), 158 crianças com percentual de rupturas gagas ≤2.9 sem queixa familiar de gagueira.

Resultados: Para o grupo GGQ há relação significante entre a queixa familiar de gagueira e quantidade de rupturas de fala típicas da gagueira e houve predominância de crianças do sexo masculino. Para o grupo GGS não houve relação significante entre a queixa familiar de gagueira e quantidade de rupturas de fala. Para o grupo FQ não houve relação significante entre a queixa familiar de gagueira e quantidade de rupturas de fala. Para o grupo FS houve relação significante entre a ausência de queixa familiar de gagueira e a reduzida quantidade de rupturas de fala.

Conclusão: O percentual de rupturas ≥3% é um indicador de risco para a GP. A queixa familiar de rupturas do tipo repetições pode ser um indicador de risco para a GP. A queixa familiar de gagueira, isoladamente, não deve ser considerada como indicador de GP.

MeSH terms

  • Child
  • Female
  • Humans
  • Male
  • Perception
  • Sound
  • Speech Production Measurement
  • Speech*
  • Stuttering* / diagnosis