Use of lacosamide in children: experience of a tertiary medical care center in Brazil

Arq Neuropsiquiatr. 2022 Nov;80(11):1090-1096. doi: 10.1055/s-0042-1758366. Epub 2022 Dec 28.

Abstract

Background: Lacosamide (LCM) is a third-generation anti-seizure drug approved in Europe and the United States, either as a monotherapy or adjunctive therapy, to treat partial-onset seizures in adults, adolescents, and children. In Brazil, LCM is licensed for treatment only in patients older than 16 years of age.

Objective: To evaluate a cohort of children presenting with refractory epilepsy who received LCM as an add-on therapy and observe the response and tolerability to the LCM treatment.

Methods: A retrospective cohort study conducted in a tertiary health care facility, which included 26 children, aged up to 16 years, who presented with refractory epilepsy and received LCM as an add-on treatment. The follow-up visits were scheduled every 3 months until 9 months of treatment with LCM.

Results: After 3 months of LCM administration, in 73.1% of the children, there was a reduction of > 50% in the frequency of seizures, and this clinical improvement was maintained in most patients (73.9%) for the following 9 months. Mild (such as, somnolence and behavioral changes) or severe (seizure worsening) adverse effects were observed in two and three children respectively. Among responders to LCM, there was a higher prevalence of males, fewer concomitant anti-seizure drugs, and lower percentage of patients using sodium channel blockers.

Conclusions: Lacosamide should be considered as an early treatment option in pediatric patients with refractory epilepsy, mainly focal seizures.

Antecedentes: Lacosamida (LCM) é um fármaco anticrise de terceira geração aprovado na Europa e nos Estados Unidos, utilizado como monoterapia ou terapia adjuvante para tratar crises epilépticas focais em adultos, adolescentes e crianças. No Brasil, a LCM só é aprovada para tratamento em pacientes com mais de 16 anos de idade.

Objetivo: Avaliar uma coorte de crianças com epilepsia refratária que receberam LCM como terapia adjuvante e observar a resposta e tolerabilidade ao tratamento. MéTODOS: Um estudo de coorte retrospectivo conduzido em uma unidade terciária de saúde, que incluiu 26 crianças de até 16 anos de idade que apresentavam epilepsia refratária e receberam um tratamento complementar com LCM. As visitas de acompanhamento foram agendadas a cada 3 meses, até 9 meses de tratamento com LCM.

Resultados: Após 3 meses de administração de LCM, em 73,1% das crianças, a frequência das crises teve uma redução maior do que 50%, e essa melhora clínica foi mantida na maioria dos pacientes (73,9%) pelos 9 meses seguintes. Efeitos adversos leves (como, sonolência e alterações comportamentais) ou graves (agravamento das crises) foram observados em duas e três crianças, respectivamente. Entre as crianças que responderam ao tratamento com LCM, houve uma maior prevalência do sexo masculino, o uso de um menor número de medicações anticrise associadas e o uso de bloqueadores dos canais de sódio. CONCLUSõES: A LCM deve ser considerada uma opção de tratamento precoce em pacientes pediátricos com epilepsia refratária, principalmente aqueles que apresentam crises focais.

MeSH terms

  • Acetamides / therapeutic use
  • Adolescent
  • Adult
  • Aged
  • Anticonvulsants* / therapeutic use
  • Brazil
  • Child
  • Drug Resistant Epilepsy* / drug therapy
  • Drug Therapy, Combination
  • Female
  • Humans
  • Lacosamide / therapeutic use
  • Male
  • Retrospective Studies
  • Treatment Outcome

Substances

  • Lacosamide
  • Anticonvulsants
  • Acetamides