ANTEGRADE NAILING VERSUS LOCKING PLATE OF 2-AND 3-PART PROXIMAL HUMERUS FRACTURES

Acta Ortop Bras. 2022 Nov 11;30(5):e256113. doi: 10.1590/1413-785220223005e256113. eCollection 2022.

Abstract

Objective: To evaluate and compare the proportions of complications and radiographic findings of osteosynthesis of 2- and 3-part proximal humerus fractures with two methods of treatment: third-generation antegrade nailing and locking plate.

Methods: 46 patients with a mean age of 58.9 ± 16.6 years between January 2020 and January 2021 were evaluated. In sixteen cases (34.8%), antegrade nailing was used, and in thirty cases (65, 2%), a locking proximal humerus plate. The method used included the rate of complications with a minimum follow-up of 6 months after surgery and radiographic evaluation.

Results: There was no difference between the groups regarding the proportion of complications (nail group 18.8%, plate group 13.3%; p = 0.681). The nail group had less residual varus loss (cervicodiaphyseal angle nail group with 132.1º ± 2.3º, plate group 123.8º ± 10.1º; p < 0.001). In the plate group, women had the lowest value (1.43 ± 0.22) of the deltoid tuberosity index (DTI) compared to men (1.58 ± 0.11) (p = 0.022).

Conclusion: Osteosynthesis, with a locking plate and antegrade nailing, did not show differences in the proportion of complications. The nail group had less change in the postoperative cervicodiaphyseal angle, however, there were two serious complications with screw cut-out and varus deviation, requiring surgical reapproach. Level of Evidence II, Retrospective Observational Study.

Objetivo: Avaliar retrospectivamente e comparar proporções de complicações e achados radiográficos da osteossíntese da fratura do úmero proximal em duas e três partes com dois métodos de tratamento: haste intramedular bloqueada de terceira geração e placa bloqueada.

Métodos: Foram avaliados 46 pacientes com idade média de 58,9 ± 16,6 entre janeiro de 2020 a janeiro de 2021. Em 16 casos (34,8%), utilizou-se a haste intramedular e, em 30 casos (65,2%), a placa bloqueada de úmero proximal. A avaliação incluiu a taxa de complicações com seguimento mínimo de seis meses de pós-operatório e avaliação radiográfica.

Resultados: Não houve diferença significativa entre os grupos quanto à proporção de complicações (grupo haste: 18,8%; grupo placa: 13,3%; p = 0,681). O grupo haste apresentou menor perda residual em varo (ângulo cervicodiafisário: grupo haste com 132,1º ± 2,3º; grupo placa com 123,8º ± 10,1º; p < 0,001). No grupo placa, as mulheres apresentaram menor índice de tuberosidade-deltoide (DTI) (1,43 ± 0,22) em relação aos homens (1,58 ± 0,11) (p = 0,022).

Conclusão: No seguimento de curto prazo, a osteossíntese, com placa bloqueada ou haste intramedular, não apresentou diferenças nas proporções de complicações. O grupo haste apresentou menor alteração do ângulo cervicodiafisário no pós-operatório; entretanto, ocorreram duas complicações graves com cut out e desvio em varo com necessidade de reabordagem cirúrgica no grupo haste. Nível de Evidência II, Estudo Retrospectivo Observacional.

Keywords: Fracture Fixation; Fracture Fixation, Intramedullary; Humeral Head; Postoperative Complications.