The impact of severe COVID-19 on health-related quality of life and disability: an early follow-up perspective

Rev Bras Ter Intensiva. 2022 Jan-Mar;34(1):141-146. doi: 10.5935/0103-507X.20220008-pt.
[Article in Portuguese, English]

Abstract

Objective: To assess early postdischarge health-related quality of life and disability of all survivors of critical COVID-19 admitted for more than 24 hours to na intensive care unit..

Methods: Study carried out at the Intensive Care Medicine Department of Centro Hospitalar Universitário São João from 8th October 2020 to 16th February 2021. Approximately 1 month after hospital discharge, an intensive care-trained nurse performed a telephone consultation with 99 survivors already at home applying the EuroQol Five-Dimensional Five-Level questionnaire and the 12-item World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0.

Results: The mean age of the population studied was 63 ± 12 years, and 32.5% were submitted to invasive mechanical ventilation. Their mean Simplified Acute Physiologic Score was 35 ± 14, and the Charlson Comorbidity Index was 3 ± 2. Intensive care medicine and hospital lengths of stay were 13 ± 22 and 22 ± 25 days, respectively. The mean EuroQol Visual Analog Scale was 65% (± 21), and only 35.3% had no or slight problems performing their usual activities, most having some degree of pain/discomfort and anxiety/depression. The 12-item World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 showed marked impairments in terms of reassuring usual work or community activities and mobility. The use of both tools suggested that their health status was worse than their perception of it.

Conclusion: This early identification of sequelae may help define flows and priorities for rehabilitation and reinsertion after critical COVID-19.

Objetivo: Avaliar a qualidade de vida relacionada com a saúde e a incapacidade no primeiro mês após a alta para domicílio de todos os sobreviventes de COVID-19 grave internados por mais de 24 horas no Serviço de Medicina Intensiva.

Metódos: Estudo realizado no Serviço de Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Universitário São João, entre 8 de outubro de 2020 e 16 de fevereiro de 2021. Aproximadamente 1 mês após a alta para domicílio, uma enfermeira com experiência em medicina intensiva realizou uma consulta telefônica a 99 sobreviventes, aplicando os questionários EuroQol Five-Dimensional Five-Level e World Health Disability Assessment Schedule 2.0 - 12 itens.

Resultados: A média de idade da população estudada foi de 63 ± 12 anos, e 32,5% foram submetidos à ventilação mecânica invasiva. O Simplified Acute Physiology Score médio foi de 35 ± 14, e o Índice de Comorbilidades de Charlson foi de 3 ± 2. O tempo de internamento em medicina intensiva e no hospital foi de 13 ± 22 e 22 ± 25 dias, respectivamente. A média da Escala Visual Analógica da EuroQol foi de 65% (± 21), sendo que apenas 35,3% dos sobreviventes não apresentaram ou tiveram problemas ligeiros para realizar suas atividades habituais, a maioria com algum grau de dor/desconforto e ansiedade/depressão. O World Health Disability Assessment Schedule 2.0 - 12 itens, mostrou incapacidade marcada em retomar o trabalho habitual ou atividades comunitárias e na mobilidade. O uso de ambas as ferramentas sugeriu que o estado de saúde dos sobreviventes seria pior do que a sua percepção.

Conclusão: A identificação precoce de sequelas pode ajudar a definir fluxos e prioridades para a reabilitação e reinserção após a COVID-19 grave.

MeSH terms

  • Aftercare
  • Aged
  • COVID-19*
  • Follow-Up Studies
  • Humans
  • Intensive Care Units
  • Middle Aged
  • Patient Discharge
  • Quality of Life*
  • Referral and Consultation
  • Telephone