Veterinarians, among other health professionals, are considered health professionals at high risk of exposure to and contraction of COVID-19. The main objective of this study is to assess changes in the clinical practices of veterinarians during the COVID-19 pandemic around prophylactic and biosafety measures, as well as to evaluate changes in workload and cost-benefit ratio. An online questionnaire was sent to veterinary professionals from July 2020 to July 2021 using Google Forms. A total of 1134 veterinarians answered the questionnaire on clinical experiences and biosafety practices during the COVID-19 pandemic. Veterinarians changed their routine clinical practices, as there was a reduction in working hours, and applied new patient approaches and advice to their owners, as well as restricting the number of people allowed inside. Biosafety measures were added in their workplaces, with an increase in the use of personal protective equipment. COVID-19 tests were administered at least once in 19.0%, and more than once in 9.5% of the respondents. Flu symptoms were present in 23.8% of the respondents, and 31.0% of the veterinarians attended to COVID-19 positive pet owners. Therefore, most veterinarians altered their routine practices, and some were exposed to sources of COVID-19 infection.
Os médicos veterinários, entre outros profissionais de saúde, são considerados profissionais de saúde sob alto risco de exposição e contração do COVID-19. O objetivo principal do presente estudo foi avaliar as mudanças na prática clínica de médicos veterinários durante a pandemia de COVID-19 em torno das medidas profiláticas e de biossegurança, assim como avaliar as mudanças na carga de trabalho e a relação custo-benefício. De julho a dezembro de 2020, um questionário online foi enviado aos profissionais por meio da ferramenta Formulários Google. Um total de 1.134 veterinários responderam ao questionário relacionado às experiências clínicas e práticas de biossegurança durante a pandemia COVID-19. Os médicos veterinários mudaram suas práticas clínicas rotineiras, pois houve redução da jornada de trabalho, novas abordagens dos pacientes e orientações aos proprietários, além da restrição do número de pessoas nos locais. Medidas de biossegurança foram adicionadas aos locais de trabalho, com aumento do uso de equipamentos de proteção individual. Os testes COVID-19 foram realizados pelo menos uma vez em 19,0% e mais de uma vez em 9,5% dos entrevistados. Sintomas de gripe estavam presentes em 23,8% dos profissionais entrevistados e 31,0% dos veterinários atendiam tratadores de animais positivos para COVID-19. Portanto, a maioria dos veterinários alterou suas práticas de rotina e alguns foram expostos a fontes de infecção COVID-19.
Keywords: coronavirus; health professionals; personal protective equipment; universal healthcare; veterinary medicine.
Copyright Barreto et al.