Distress and pleasure indicators in health care workers on the COVID-19 front line

Rev Lat Am Enfermagem. 2022 Apr 20:30:e3555. doi: 10.1590/1518-8345.5707.3555. eCollection 2022.
[Article in Portuguese, English, Spanish]

Abstract

Objective: to evaluate distress and pleasure indicators in health care workers on the front line of care for suspected or confirmed COVID-19 cases.

Method: an exploratory, analytical and cross-sectional study with a quantitative approach. The studied sample consisted of 437 health professionals invited by electronic means, who answered the questionnaire on sociodemographic information, occupational aspects and clinical conditions. Distress and pleasure at work were considered as outcomes, which were analyzed with multinomial logistic regression regarding the associated independent variables.

Results: Most of the participants were female (71.0%), nurses (55.6%), with a weekly working shift of 40 hours or more (75.8%); 61.6% of the participants suffered from mental distress. The psychosocial characteristics of high-strain work and low social support were reported by 23.8% and 52.9% of the participants, respectively. In the multiple analysis, distress and lack of pleasure at work were associated with high job strain, low support from co-workers and mental distress. The profession is also associated with distress at work.

Conclusion: distress and lack of pleasure at work are associated with occupational characteristics and mental strain among health care workers in the COVID-19 scenario.

Objetivo: avaliar indicadores de sofrimento e prazer em trabalhadores de saúde na linha de frente do cuidado aos casos suspeitos ou confirmados de COVID-19.

Método: estudo exploratório, analítico, transversal, com abordagem quantitativa. A amostra estudada foi constituída por 437 profissionais da saúde convidados por meio eletrônico, que responderam ao questionário sobre informações sociodemográfica, aspectos ocupacionais e condições clínicas. Foram considerados como desfechos o sofrimento e o prazer no trabalho, os quais foram analisados com regressão logística multinomial quanto às variáveis independentes associadas.

Resultados: a maioria dos participantes era do sexo feminino (71,0%), enfermeira (55,6%), com jornada de trabalho semanal de 40 horas ou mais (75,8%); 61,6% dos participantes estavam em sofrimento mental. As características psicossociais do trabalho de alta exigência e de baixo apoio social foram informadas, respectivamente, por 23,8% e 52,9% dos participantes. Na análise múltipla, o sofrimento e a falta de prazer no trabalho estiveram associados com a alta exigência no trabalho, baixo apoio dos colegas de trabalho e sofrimento mental. A profissão também está associada ao sofrimento no trabalho.

Conclusão: o sofrimento e a falta de prazer no trabalho estão associados às características ocupacionais e ao desgaste mental entre trabalhadores da saúde no cenário da COVID-19.

Objetivo: evaluar indicadores de sufrimiento y placer en trabajadores de la salud en la primera línea de atención de casos sospechosos o confirmados de COVID-19.

Método: estudio exploratorio, analítico, transversal con enfoque cuantitativo. La muestra estudiada estuvo conformada por 437 profesionales de la salud invitados por medios electrónicos, que respondieron el cuestionario sobre información sociodemográfica, aspectos ocupacionales y condiciones clínicas. Se consideraron como resultados el sufrimiento y el placer en el trabajo, que fueron analizados con regresión logística multinomial en cuanto a las variables independientes asociadas.

Resultados: la mayoría de los participantes era de sexo femenino (71,0%), enfermera (55,6%), tenía una jornada laboral semanal de 40 horas o más (75,8%); el 61,6% de los participantes presentaban sufrimiento mental. En cuanto a las características psicosociales del trabajo, los participantes lo consideraron de alta exigencia y bajo apoyo social, 23,8% y 52,9% respectivamente. En el análisis múltiple, la angustia y la falta de placer en el trabajo se asociaron con una alta exigencia laboral, poco apoyo de los compañeros de trabajo y sufrimiento mental. La profesión también está asociada al sufrimiento en el trabajo.

Conclusión: el sufrimiento y la falta de placer en el trabajo se asocian con características ocupacionales y el agotamiento mental en los trabajadores de la salud en el escenario del COVID-19.

Objetivo: avaliar indicadores de sofrimento e prazer em trabalhadores de saúde na linha de frente do cuidado aos casos suspeitos ou confirmados de COVID-19.

Método: estudo exploratório, analítico, transversal, com abordagem quantitativa. A amostra estudada foi constituída por 437 profissionais da saúde convidados por meio eletrônico, que responderam ao questionário sobre informações sociodemográfica, aspectos ocupacionais e condições clínicas. Foram considerados como desfechos o sofrimento e o prazer no trabalho, os quais foram analisados com regressão logística multinomial quanto às variáveis independentes associadas.

Resultados: a maioria dos participantes era do sexo feminino (71,0%), enfermeira (55,6%), com jornada de trabalho semanal de 40 horas ou mais (75,8%); 61,6% dos participantes estavam em sofrimento mental. As características psicossociais do trabalho de alta exigência e de baixo apoio social foram informadas, respectivamente, por 23,8% e 52,9% dos participantes. Na análise múltipla, o sofrimento e a falta de prazer no trabalho estiveram associados com a alta exigência no trabalho, baixo apoio dos colegas de trabalho e sofrimento mental. A profissão também está associada ao sofrimento no trabalho.

Conclusão: o sofrimento e a falta de prazer no trabalho estão associados às características ocupacionais e ao desgaste mental entre trabalhadores da saúde no cenário da COVID-19.

Objetivo: evaluar indicadores de sufrimiento y placer en trabajadores de la salud en la primera línea de atención de casos sospechosos o confirmados de COVID-19.

Método: estudio exploratorio, analítico, transversal con enfoque cuantitativo. La muestra estudiada estuvo conformada por 437 profesionales de la salud invitados por medios electrónicos, que respondieron el cuestionario sobre información sociodemográfica, aspectos ocupacionales y condiciones clínicas. Se consideraron como resultados el sufrimiento y el placer en el trabajo, que fueron analizados con regresión logística multinomial en cuanto a las variables independientes asociadas.

Resultados: la mayoría de los participantes era de sexo femenino (71,0%), enfermera (55,6%), tenía una jornada laboral semanal de 40 horas o más (75,8%); el 61,6% de los participantes presentaban sufrimiento mental. En cuanto a las características psicosociales del trabajo, los participantes lo consideraron de alta exigencia y bajo apoyo social, 23,8% y 52,9% respectivamente. En el análisis múltiple, la angustia y la falta de placer en el trabajo se asociaron con una alta exigencia laboral, poco apoyo de los compañeros de trabajo y sufrimiento mental. La profesión también está asociada al sufrimiento en el trabajo.

Conclusión: el sufrimiento y la falta de placer en el trabajo se asocian con características ocupacionales y el agotamiento mental en los trabajadores de la salud en el escenario del COVID-19.

MeSH terms

  • COVID-19* / epidemiology
  • Cross-Sectional Studies
  • Female
  • Health Personnel
  • Humans
  • Male
  • Pleasure
  • Stress, Psychological / epidemiology
  • Stress, Psychological / psychology