Trends in the prevalence of systemic arterial hypertension and health care service use in Brazil over a decade (2008-2019)

Cien Saude Colet. 2021 Sep;26(9):4007-4019. doi: 10.1590/1413-81232021269.08092021. Epub 2021 Apr 22.
[Article in Portuguese, English]

Abstract

The global burden and the prevalence of systemic arterial hypertension (SAH) have increased over the last two decades, especially in low- and middle-income countries, and are a concern to health authorities. This study analyzed the prevalence of SAH reported by Brazilian adults in 2008, 2013, and 2019, and individual disease control in 2013 and 2019. Data from the National Household Sample Survey (2008) and National Health Survey (2013-2019) were employed. We calculated the disease's prevalence ratios using Poisson regression, adjusted for sociodemographic characteristics. Regarding health care and PHC organization indicators, we calculated proportions by gender, age group, ethnicity, and region. The results reveal persistent regional inequalities, with lower prevalence in the North and Northeast and higher prevalence in the Southeast and South. While the health care access and use indicators are positive, reflecting PHC improvements in recent years, we highlight the importance of adopting multifaceted SAH prevention and control strategies in the country.

A carga global e a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) têm crescido nas últimas duas décadas, especialmente em países de baixa e média renda, representando uma preocupação para as autoridades em saúde. Este estudo analisou a prevalência de HAS entre adultos brasileiros em 2008, 2013 e 2019 e o controle da doença pelos indivíduos em 2013 e 2019. Utilizou-se dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (2008) e da Pesquisa Nacional de Saúde (2013-2019). Foram calculadas razões de prevalência da doença pelo método de Poisson, ajustado para caraterísticas sociodemográficas. Para os indicadores de cuidados em saúde e organização da atenção primária calculamos proporções estratificadas por sexo, faixa etária, raça e região. Os resultados indicam que as desigualdades regionais persistem, com menores prevalências no Norte e Nordeste e maiores no Sudeste e Sul. Embora os indicadores de acesso e utilização dos serviços de saúde sejam considerados bons, refletindo as melhorias na atenção primária nos últimos anos, ressaltamos a importância da adoção de estratégias multifacetadas para a prevenção e controle da HAS no país.

MeSH terms

  • Adult
  • Brazil / epidemiology
  • Health Services Accessibility
  • Health Surveys
  • Humans
  • Hypertension* / epidemiology
  • Prevalence
  • Socioeconomic Factors