Knowledge and Patterns of Use of Emergency Oral Contraception among Portuguese Female Users of Healthcare Services

Acta Med Port. 2022 Jan 3;35(1):30-35. doi: 10.20344/amp.14043. Epub 2021 Aug 25.

Abstract

Introduction: The lack of knowledge about the existence, effectiveness, and supply of emergency contraception as well as access to it, its effective duration and the lack of recognition of the need for its use can prevent women from using it. The aim of this study was to ascertain the attitudes, experience, level of knowledge and information sources about emergency contraception of Portuguese female users of healthcare services.

Material and methods: We conducted a multicentre, cross-sectional, observational study among 280 Portuguese women users of health care services through an original and anonymous questionnaire composed of 30 questions.

Results: The mean age of the women who replied to the questionnaire was 33.83 ± 8.76 years. Of the observed sample, 27.7% used EC, 50% of whom with no counselling. Despite 92.1% of women claiming knowledge about emergency contraception, only 31.2% of these answered 8 - 10 questions correctly (14 in total). The media were the most frequent source of information (63.4%). Most participants (67.5%) considered that emergency contraception is associated with severe adverse reactions. Furthermore, 76% did not know the time range of effectiveness after unprotected sexual intercourse. Youngest age (p = 0.038), higher education level (p < 0.001), increasing parity (p = 0.051) and previous use of emergency contraception (p = 0.011) were identified as the determinant sociodemographic factors for a higher level of knowledge about emergency contraception.

Discussion: The use of emergency contraception after counselling by healthcare professionals was lower than reported in the literature.

Conclusion: This study showed that female users of healthcare services were aware of the existence of emergency contraception, but they demonstrated a low level of knowledge about it, especially regarding the correct period of use, place of acquisition and safety issues.

Introdução: A falta de conhecimento sobre a existência, eficácia e fornecimento da contraceção de emergência, bem como a sua acessibilidade, prazo efetivo e a falta de reconhecimento da possibilidade da sua utilização podem impedir as mulheres de a utilizarem. O objetivo do estudo foi conhecer a experiência, atitudes, as fontes de informação e nível de conhecimento sobre a contraceção de emergência entre mulheres portuguesas utilizadoras dos cuidados de saúde. Material e Métodos: Foi desenvolvido um estudo observacional, transversal e multicêntrico em 280 mulheres portuguesas utilizadoras dos cuidados de saúde, através da aplicação de um questionário original e anónimo constituido por 30 questões. Resultados: A idade média das mulheres que responderam ao questionário situou-se nos 33,83 ± 8,76 anos. Da amostra em estudo, 27,7% referiram utilização prévia de contraceção de emergência, das quais 50% sem aconselhamento. Apesar de 92,1% afirmar conhecer esta opção, apenas 35,9% respondeu corretamente a entre oito a 10 questões de avaliação de conhecimento (total de 14). Os media constituiram a fonte de informação mais frequente (63,4%). A maioria das participantes (67,5%) considera que a contraceção de emergência está associada a efeitos adversos graves e 76% desconhece o intervalo de tempo de eficácia da contraceção de emergência após relações sexuais desprotegidas. A idade jovem (p = 0,038), maior nível de escolaridade (p < 0,001), o aumento da paridade (p = 0,051) e a utilização prévia de contraceção de emergência (p = 0,031) foram os fatores sociodemográficos associados a maior nível de conhecimento sobre a mesma. Discussão: O uso de contraceção de emergência após aconselhamento por profissionais de saúde foi inferior ao descrito na literatura. Conclusão: O estudo demonstrou que apesar das utilizadoras dos cuidados de saúde de afirmarem ter conhecimento da existência da contraceção de emergência, revelaram baixo nível de conhecimento sobre este tipo de contraceção, particularmente em relação ao período correto de utilização, local de aquisição e questões de segurança.

Keywords: Attitude; Emergency Contraception; Health Education; Health Knowledge, Attitudes, Practice; Portugal; Sexual Health.

Publication types

  • Observational Study

MeSH terms

  • Adult
  • Contraception, Postcoital*
  • Cross-Sectional Studies
  • Female
  • Health Knowledge, Attitudes, Practice
  • Humans
  • Portugal
  • Pregnancy
  • Sociodemographic Factors
  • Surveys and Questionnaires