Association between community-based and workplace violence and the sleep quality of health professionals: a cross-sectional study

Cien Saude Colet. 2021 May;26(5):1647-1656. doi: 10.1590/1413-81232021265.04522021. Epub 2021 Feb 26.
[Article in Portuguese, English]

Abstract

Community-based and workplace violence against health professionals has caused feelings of vulnerability, emotional exhaustion, and psychological changes, reflecting on sleep quality disorders. Thus, we aimed to analyze the association between community and workplace violence and the sleep quality of health professionals working in primary health care. The study was conducted with 286 health professionals who worked in PHC in one of the largest cities in Brazil. The primary outcome was sleep quality as assessed by the Pittsburgh Sleep Quality Index. Most of the participants (69.2%/p=0.074) were classified as "bad sleepers", and nurses (73.3%/p=0.049) showed the worst sleep quality. Additionally, most professionals suffered some type of violence at work (p<0.001), which impaired professional activities (p=0.010), forcing them to change their behavior (p<0.001) and consider changing the workplace location (p=0.051). The results showed that professionals have been experiencing moments of fear, anxiety, and stress associated with workplace and community violence. This highlights the need for public policies geared to occupational health.

A violência comunitária e no local de trabalho contra os profissionais de saúde tem causado sentimentos de vulnerabilidade, desgaste emocional e alterações psicológicas, refletindo em distúrbios na qualidade do sono. Assim, buscou-se analisar a associação entre violência comunitária e no local de trabalho e a qualidade do sono de profissionais de saúde que atuam na atenção primária à saúde. O estudo foi realizado com 286 profissionais de saúde que atuavam na atenção primária à saúde, em uma das maiores cidades do Brasil. O desfecho primário foi a qualidade do sono, avaliada pelo Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh. A maioria dos participantes (69,2%/p=0,074) foi classificada como “maus dormidores”, sendo os enfermeiros (73,3%/p=0,049) os que apresentaram a pior qualidade de sono. Ademais, grande parte dos profissionais sofreram algum tipo de violência durante o trabalho (p<0,001), que prejudicou as atividades profissionais (p=0,010), obrigando-os a mudar de conduta (p<0,001), e a cogitar mudança do local de trabalho (p=0,051). Os resultados mostraram que os profissionais têm apresentado episódios de medo, ansiedade e estresse, relacionados à violência no local de trabalho. Isso evidencia a necessidade de políticas públicas voltadas à saúde ocupacional.

MeSH terms

  • Brazil / epidemiology
  • Cross-Sectional Studies
  • Humans
  • Sleep
  • Surveys and Questionnaires
  • Workplace Violence*