[Acceptance of school food by Brazilian adolescents: individual and school context determinants]

Cien Saude Colet. 2021 Feb;26(2):637-650. doi: 10.1590/1413-81232021262.17392020. Epub 2020 Jul 29.
[Article in Portuguese]

Abstract

The scope of this study was to evaluate the acceptance of school food by Brazilian adolescents, taking individual and school context determinants into consideration. A total of 10,262 adolescents in public schools of the 2015 Brazilian National Survey of School Health (PeNSE 2015) were assessed. Multilevel regression was used to estimate the effect of variables of the individual context and the school environment on low acceptance of school food by adolescents. The prevalence of low acceptance (consumption of school meals ≤ 2 days/week) was 64.2% in this group. The explanatory model showed less acceptance of this practice among female adolescents (PR=1.09; CI: 1.03-1.14), among those aged 15 years or older (PR=1.08; CI: 1.02-1.14), those who regularly consumed soft drinks (PR=1.09; CI: 1.03-1.15), those who did not regularly have lunch and dinner with parents and guardians (PR=1.08; CI: 1.02-1.14), and those who lived in households with less than 4 people (PR=1.07; CI: 1.02-1.13). Concerning the school environment, studying in schools with more than 1,000 students (PR=1.22; CI: 1.12-1.33) and the presence of a cafeteria (PR=1.15; CI: 1.08-1.22) led to low acceptance. The results revealed the importance of the school context in determining the consumption of school meals by adolescents.

Objetivou-se avaliar a adesão à alimentação escolar por adolescentes brasileiros considerando determinantes individuais e do contexto escolar. Foram avaliados 10.262 adolescentes de escolas públicas da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. Regressão multinível foi utilizada para estimar o efeito de variáveis do contexto individual e do ambiente escolar na ocorrência da baixa adesão à alimentação escolar por adolescentes. A prevalência dessa baixa adesão (consumo da alimentação escolar ≤2dias/semana) foi 64,2% nesse grupo. O modelo explicativo evidenciou menor adesão a essa prática entre adolescentes do sexo feminino (RP=1,09; IC: 1,03-1,14), entre aqueles com 15 anos ou mais de idade (RP=1,08; IC: 1,02-1,14), que tinham consumo regular de refrigerantes (RP=1,09; IC: 1,03-1,15), que não realizavam regularmente almoço e jantar com pais e responsáveis (RP=1,08; IC: 1,02-1,14), e que moravam em domicílios com menos de 4 pessoas (RP=1,07; IC: 1,02-1,13). Em relação ao ambiente escolar, estudar em escolas com mais de 1.000 alunos (RP=1,22; IC: 1,12-1,33) e com presença de cantina (RP=1,15; IC: 1,08-1,22) determinaram a baixa adesão. Os resultados demonstram importante efeito do contexto escolar na determinação do consumo da alimentação escolar por adolescentes.

MeSH terms

  • Adolescent
  • Brazil
  • Cross-Sectional Studies
  • Feeding Behavior*
  • Female
  • Health Surveys
  • Humans
  • Schools*