Medication non-adherence in heart transplant patients

Rev Esc Enferm USP. 2020 Dec 7:54:e03644. doi: 10.1590/S1980-220X2019009203644. eCollection 2020.
[Article in Portuguese, English]

Abstract

Objective: To measure medication non-adherence in patients after heart transplantation using the Basel Assessment of Adherence to Immunosuppressive Medications Scale (BAASIS) and the Visual Analogue Scale (VAS); to compare the results of biopsies performed with the prevalent comorbidities and survival.

Method: Quantitative historical cohort. The population consisted of patients undergoing transplantation between 2009 and 2016.

Results: Participation of 60 patients. The measurement using the BAASIS was 46.7% of non-adherence and 53.3% of patient adherence. The group with greater difficulty in non-adherence reported up to 2 hours delay of medication intake in relation to the prescribed time (25%), although there was no interruption in medications. The initial diagnosis was Chagas disease (33.3%). The studied comorbidities were systemic arterial hypertension (SAH), diabetes mellitus (DM), dyslipidemia (DLP) and chronic renal failure (CRF).

Conclusion: Assessment using the BAASIS showed medication non-adherence in 46.7% of heart transplant patients. The VAS according to patients' self-report and nurse's assessment showed high values (93.3% vs 83.3%). The BAASIS tends to address the difficulties reported by patients, when there is a change in doses, delays or anticipations of time and dose.

Objetivo: Mensurar a não adesão medicamentosa nos pacientes pós-transplante cardíaco mediante o uso da Escala Basel para Avaliação de Aderência a Medicamentos Imunossupressores e Escala Analógica Visual; comparar os resultados das biópsias realizadas, com comorbidades prevalentes e sobrevida.

Método: Coorte histórica de abordagem quantitativa. A população foi composta de pacientes transplantados no período de 2009 a 2016.

Resultados: Participação de 60 pacientes. A mensuração da não adesão por meio do instrumento Escala Basel para Avaliação de Aderência a Medicamentos Imunossupressores foi de 46,7% e adesão de 53,3% dos pacientes. O grupo com maior dificuldade de não adesão foi aquele com relato de atraso de até 2 horas do prescrito (25%), porém, sem interrupção nas medicações. O diagnóstico inicial foi Doença de Chagas (33,3%). As comorbidades estudadas foram hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus (DM), dislipidemias e insuficiência renal crônica.

Conclusão: A avaliação por meio da Escala Basel para Avaliação de Aderência a Medicamentos Imunossupressores verificou não adesão medicamentosa de 46,7% dos pacientes transplantados cardíacos. A Escala Analógica Visual pelo autorrelato do paciente e avaliação do enfermeiro apresentaram valores elevados (93,3% vs 83,3%). A Escala Basel para Avaliação de Aderência a Medicamentos Imunossupressores tende a se aproximar das dificuldades informadas pelos pacientes, quanto há alteração de doses, atrasos ou antecipações de horário e dose.

Objetivo: Medir la falta de adherencia a la medicación en pacientes después de un trasplante de corazón utilizando la Basel Assessment of Adherence to Immunosuppressive Medications Scale (BAASIS) y la Escala Visual Analógica (EVA); comparar los resultados de las biopsias realizadas con las comorbilidades prevalentes y la supervivencia.

Método: Cohorte histórica con un enfoque cuantitativo. La población consistió en pacientes trasplantados de 2009 a 2016.

Resultados: Participación de 60 pacientes. La medición utilizando la BAASIS fue del 46,7% para no adherencia y del 53,3% para la adherencia de los pacientes. El grupo con la mayor dificultad en la no adherencia fue de aquellos con un retraso de hasta 2 horas en la ingesta de medicamentos desde el tiempo prescrito (25%), aunque sin interrupción en los medicamentos. El diagnóstico inicial fue enfermedad de Chagas (33,3%). Las comorbilidades estudiadas fueron hipertensión arterial sistémica, diabetes mellitus, dislipidemia e insuficiencia renal crónica.

Conclusión: La evaluación con BAASIS mostró la no adherencia a la medicación en el 46,7% de los pacientes con trasplante de corazón. La EVA según el autoinforme de los pacientes y la evaluación de los enfermeros mostró valores altos (93,3% frente a 83,3%). La BAASIS tiende a abordar las dificultades reportadas por los pacientes, cuando hay un cambio en las dosis, retrasos o anticipaciones de tiempo y dosis.

MeSH terms

  • Comorbidity
  • Heart Transplantation*
  • Humans
  • Immunosuppressive Agents / administration & dosage*
  • Medication Adherence / statistics & numerical data*
  • Self Report

Substances

  • Immunosuppressive Agents