Uterine Compression Sutures in Controlling Postpartum Haemorrhage: A Narrative Review

Acta Med Port. 2022 Jan 3;35(1):51-58. doi: 10.20344/amp.11987. Epub 2019 Oct 7.

Abstract

Introduction: Postpartum haemorrhage is still the main cause of maternal morbidity and mortality. Many treatments are available, but they may threaten fertility potential. As a uterine sparing procedure, we aimed to review uterine compression sutures in order to better understand when they should represent an appropriate option.

Material and methods: A comprehensive search in MEDLINE and PubMed databases including the terms 'postpartum haemorrhage' and 'uterine compression sutures' was performed. Results were revised and articles reviewing or presenting case reports of uterine compression sutures to treat postpartum haemorrhage were included.

Results: The first description of uterine compression sutures to control postpartum haemorrhage was published in 1997, by B-Lynch et al. After this publication, many others have reported successful management of postpartum haemorrhage with different suturing techniques. Most of them describe success rates above 75% and the possibility of fertility preservation, with cases of uneventful pregnancy after uterine compression sutures already published. Complications associated with each technique are rare.

Discussion: Reports of use of uterine compression sutures include small series of cases or even single case reports which limits the quality of existing evidence to support one technique over another. Nevertheless, uterine compression sutures are recognized as an effective surgical conservative strategy to control postpartum haemorrhage due to uterine atony and its use is recommended, if possible, prior to hysterectomy.

Conclusion: Uterine compression sutures are effective, safe and simple to perform in an emergent situation and preserve fertility potential in cases of postpartum haemorrhage.

Introdução: A hemorragia pós-parto é a principal causa de morbimortalidade materna. Apesar dos tratamentos disponíveis, o potencial fértil da mulher pode ser colocado em causa. As suturas uterinas de compressão representam uma terapêutica conservadora do útero. Assim, revimos os tipos de suturas uterinas de compressão para compreender quando devem ser uma opção terapêutica. Material e Métodos: Foi realizada pesquisa na MEDLINE e PubMed com os termos ‘postpartum haemorrhage’ e ‘uterine compression sutures’ separados e em conjunto. Os resultados foram revistos e os artigos de revisão ou descrevendo casos clínicos de suturas uterinas de compressão foram selecionados. Resultados: Em 1997, B-Lynch et al descreveu pela primeira vez as suturas uterinas de compressão para tratamento da hemorragia pós-parto. Desde aí, publicações de diferentes tipos de suturas uterinas de compressão, com registo de casos bem-sucedidos, têm sido publicadas. A maioria reporta taxas de sucesso acima de 75%, com preservação da fertilidade, existindo vários casos de bom desfecho obstétrico posteriormente descritos. As complicações associadas são raras. Discussão: A evidência acerca do uso de suturas uterinas de compressão é limitada pela qualidade dos artigos existentes que incluem apenas pequenas séries de casos ou descrições de casos isolados. Apesar disso, tem sido reconhecido o seu potencial enquanto estratégia conservadora no controlo da hemorragia pós-parto devido a atonia uterina, sendo recomendado o seu uso, se possível, antes de realizar histerectomia. Conclusão: Em situações de hemorragia pós-parto, as suturas uterinas de compressão são eficazes, seguras e simples de realizar, preservando o potencial reprodutivo.

Keywords: Hysterectomy; Obstetric Labour Complications; Postpartum Hemorrhage; Sutures.

Publication types

  • Review

MeSH terms

  • Female
  • Humans
  • Postpartum Hemorrhage* / prevention & control
  • Postpartum Hemorrhage* / surgery
  • Pregnancy
  • Suture Techniques
  • Sutures
  • Uterine Inertia* / surgery
  • Uterus