Sedentary behavior in the city of São Paulo, Brazil: ISA-Capital 2015

Rev Bras Epidemiol. 2019 Aug 22:22:e190050. doi: 10.1590/1980-549720190050.
[Article in Portuguese, English]

Abstract

Introduction: The excessive sitting time involved in activities of low energy expenditure (sedentary behavior) can contribute to the development of chronic diseases. Assessing factors related to this behavior in a population is important to identify its most vulnerable segments.

Objective: To describe sitting time distribution in the adult population of São Paulo City according to sociodemographic and environmental characteristics and health conditions.

Methods: This is a cross-sectional study involving 2,512 individuals, aged 20 to 65 years, who participated in the Health Survey in the City of São Paulo (Inquérito de Saúde no Município de São Paulo - ISA-Capital) 2015. Data relating to sitting time were collected using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), initially analyzed continuously, and, afterward, dichotomized by the median to analyze categorical variables.

Results: The total sitting time median in the sample was 180 min/day. The variables that, after adjustments, remained related to sedentary behavior were: schooling (prevalence ratio - PR = 1.41; 95% confidence interval - 95%CI 1.35 - 1.48); marital status (PR = 1.05; 95%CI 1.02 - 1.08); neighborhood safety (PR = 0.96; 95%CI 0.93 - 0.99); age (PR = 0.91; 95%CI 0.87 - 0.95); income (PR = 1.07; 95%CI 1.00 - 1.15); self-rated health (PR = 1.03; 95%CI 1.01 - 1.07), and gender (PR = 0.96; 95%CI 0.94 - 0.99).

Conclusion: The most vulnerable groups to sedentary behavior in this population are: younger males, with higher schooling and income, who live in neighborhoods considered safe, unmarried, and with negative self-rated health.

Introdução: O excessivo tempo sentado envolvido em atividades de baixo gasto energético (comportamento sedentário) pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas. Avaliar fatores associados a esse comportamento numa população é importante para identificação dos segmentos mais vulneráveis.

Objetivo: Descrever a distribuição do tempo sentado na população adulta do município de São Paulo segundo características sociodemográficas, ambientais e de condições de saúde.

Metodologia: Estudo transversal envolvendo 2.512 participantes do Inquérito de Saúde no município de São Paulo (ISA-Capital) 2015, com idade entre 20 e 65 anos. Os dados referentes ao tempo sentado foram coletados por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), analisados inicialmente na forma contínua e, a seguir, dicotomizados pela mediana, para a análise de dados categóricos.

Resultados: A mediana de tempo sentado total para amostra foi de 180 min/dia. As variáveis que após ajuste permaneceram associadas foram: escolaridade (razão de prevalência - RP = 1,41; intervalo de confiança de 95% - IC95% 1,35 - 1,48); estado civil (RP = 1,05; IC95% 1,02 - 1,08); segurança no bairro (RP = 0,96; IC95% 0,93 - 0,99); idade (RP = 0,91; IC95% 0,87 - 0,95); renda (RP = 1,07; IC95% 1,00 - 1,15); autopercepção de saúde (RP = 1,03; IC95% 1,01 - 1,07) e sexo (RP = 0,96; IC95% 0,94 - 0,99).

Conclusão: Homens mais jovens, com mais escolaridade e renda, que residem em bairros considerados seguros, não casados e com autopercepção negativa de sua saúde estão entre os mais vulneráveis ao comportamento sedentário nessa população.

MeSH terms

  • Adult
  • Age Distribution
  • Age Factors
  • Aged
  • Brazil / epidemiology
  • Cross-Sectional Studies
  • Female
  • Humans
  • Male
  • Middle Aged
  • Prevalence
  • Reference Values
  • Sedentary Behavior*
  • Self Report
  • Sex Distribution
  • Sex Factors
  • Sitting Position*
  • Socioeconomic Factors
  • Time Factors