[Aortic mural thrombus]

Rev Port Cir Cardiotorac Vasc. 2019 Jan-Mar;26(1):19-26.
[Article in Portuguese]

Abstract

Aortic mural thrombus is a rare clinical finding in the absence of aneurysm or atherosclerosis but an important source of noncardiogenic emboli with a difficult diagnosis and a high rate of complications, including high mortality. It appears to occur more frequently in young adults usually with underlying pro-thrombotic disorder. With the increasing use of high resolution imaging, the asymptomatic mural thrombus became an increasingly frequent finding, but its potential for embolization or the best treatment are still a matter of debate. The management of mural thrombus in non-atherosclerotic aorta represents a challenge because no guidelines are available, and should be individualized. The therapeutic approach should include the triple aspects of aortic mural thrombus: primary disease anticoagulation treatment, surgical thrombectomy to solve embolic complications and endovascular/classical surgery to exclude the thrombus from the aorta. Historically therapeutic anticoagulation was proposed as first-line therapy and surgical intervention was reserved for mobile thrombus, recurrent embolism and contraindication for anticoagulation. However, it is associated with a 25-50% embolic recurrence rate, thrombus persistence in 35% and secondary aortic surgery in up to 31% of the cases. Recent data suggest that endovascular coverage of the aortic thrombus, when feasible, appears to be an effective and safe procedure with a low recurrence and re-embolization rates. In this article we review the published literature concerning this topic.

O trombo aórtico mural é uma entidade rara na ausência de doença aterosclerótica ou aneurismática, mas uma causa importante de embolia não cardioembólica, com diagnóstico de presunção difícil e alta incidência de complicações, incluindo mortalidade elevada. Afeta mais frequentemente o adulto jovem geralmente com um distúrbio pró-trombótico subjacente. Com o maior acesso a exames de imagem de alta resolução, o trombo mural assintomático tornou-se um achado crescente, sem que se saiba atualmente prever o seu potencial embolígeno ou melhor orientação terapêutica. O seu tratamento representa um desafio, dada a ausência de guidelines disponíveis, devendo este ser individualizado. A abordagem terapêutica deve incluir os aspetos tríplices do trombo mural aórtico: anticoagulação para tratamento do distúrbio primário, trombectomia cirúrgica para resolução das complicações embólicas e a cirurgia endovascular/clássica para excluir o trombo da aorta. Historicamente a anticoagulação foi proposta como terapêutica de primeira linha e a intervenção cirúrgica reservada para os casos de trombo móvel, embolia recorrente refratária ou contra-indicação da mesma. No entanto o uso da AC isolado está associada a recorrência embólica em 25-50% dos casos, persistência do trombo em 35% e necessidade de cirurgia aórtica secundária em até 31%. Dados recentes sugerem que a técnica endovascular, quando possível, parece ser um procedimento eficaz e seguro com baixa incidência de recorrência ou re-embolização. Este artigo visa realizar uma revisão da literatura publicada.

Publication types

  • Review

MeSH terms

  • Anticoagulants / therapeutic use
  • Aorta / diagnostic imaging
  • Aorta / surgery
  • Aortic Diseases / diagnostic imaging
  • Aortic Diseases / therapy*
  • Endovascular Procedures
  • Humans
  • Risk Factors
  • Thrombectomy
  • Thrombosis / diagnostic imaging
  • Thrombosis / therapy*
  • Treatment Outcome

Substances

  • Anticoagulants