Recommendations for the Use of Testosterone in Male Transgender

Rev Bras Ginecol Obstet. 2018 May;40(5):275-280. doi: 10.1055/s-0038-1657788. Epub 2018 Jun 18.

Abstract

Gender incongruence is defined as a condition in which an individual self-identifies and desires to have physical characteristics and social roles that connote the opposite biological sex. Gender dysphoria is when an individual displays the anxiety and/or depression disorders that result from the incongruity between the gender identity and the biological sex. The gender affirmation process must be performed by a multidisciplinary team. The main goal of the hormone treatment is to start the development of male physical characteristics by means of testosterone administration that may be offered to transgender men who are 18 years old or over. The use of testosterone is usually well tolerated and improves the quality of life. However, there is still lack of evidence regarding the effects and risks of the long-term use of this hormone. Many different pharmacological formulations have been used in the transsexualization process. The most commonly used formulation is the intramuscular testosterone esters in a short-term release injection, followed by testosterone cypionate or testosterone enanthate. In the majority of testosterone therapy protocols, the male physical characteristics can be seen in almost all users after 6 months of therapy, and the maximum virilization effects are usually achieved after 3 to 5 years of regular use of the hormone. To minimize risks, plasmatic testosterone levels should be kept within male physiological ranges (300 to 1,000 ng/dl) during hormonal treatment. It is recommended that transgender men under androgen therapy be monitored every 3 months during the 1st year of treatment and then, every 6 to 12 months.

Incongruência de gênero é uma condição na qual o indivíduo se identifica, deseja viver e ser aceito como uma pessoa do gênero oposto ao designado por ocasião do nascimento. Na disforia de gênero o indivíduo manifesta ansiedade e sofrimento pelo desejo de viver e ser aceito como uma pessoa do gênero oposto ao designado ao nascimento. O processo transsexualizador requer trabalho em equipe multiprofissional. O objetivo do tratamento hormonal é induzir o aparecimento de características sexuais masculinas secundárias por meio da administração da testosterona em indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos. O tratamento de estimulação androgênica costuma ser bem tolerado. Entretanto, ainda não existem evidências sobre os efeitos e riscos do uso da testosterona a longo prazo. Diferentes preparações farmacológicas da testosterona têm sido utilizadas. As mais utilizadas têm sido as injeções intramusculares de administração a curto prazo de ésteres, seguidas do cipionato de testosterona e do enantato de testosterona. Na maioria dos protocolos de tratamento observa-se o aparecimento de características corporais masculinas nos primeiros 6 meses, e a obtenção do máximo efeito da estimulação androgênica, após 3 a 5 anos de uso regular da testosterona. Recomenda-se a manutenção dos níveis plasmáticos de testosterona dentro dos limites fisiológicos para o sexo masculino (300 a 1.000 ng/dl), a fim de minimizar os riscos. A monitorização dos homens transgênero é recomendada a cada 3 meses durante o primeiro ano de tratamento e a seguir, a cada 6 a 12 meses.

Publication types

  • Review

MeSH terms

  • Humans
  • Male
  • Practice Guidelines as Topic
  • Testosterone / therapeutic use*
  • Transsexualism / drug therapy*

Substances

  • Testosterone