WRIST ARTHROSCOPY: BASIC TIPS FOR DRY ARTHROSCOPIC EXPLORATION

Acta Ortop Bras. 2017 Nov-Dec;25(6):291-294. doi: 10.1590/1413-785220172506160670.

Abstract

Objective: This article provides details and tips on the dry arthroscopic technique, based on our experience and its clinical applications.

Method: The technique was applied to 65 patients (33 men and 32 women) aged between 20 and 62 years (average of 35.4 years) for treating: synovial cyst resection, scapholunate ligament injury repair, ulnocarpal impact correction, triangular fibrocartilage injury repair, and assisted reduction of distal radius fractures.

Results: A minimally invasive intra-articular evaluation has been observed as a benefit, with low infection rate, small scars, and high rates of early recovery, without affecting intra-articular fluid use, reducing the risk of compartment syndrome and infiltrated soft tissues, in the case of need for associated open surgery. As for the difficulties, we report the surgeon's view, which is commonly prevented by optical blurring or debris that hit the lens, and the need for radiofrequency care, since the heat generated is dissipated with greater difficulty than in the classical technique.

Conclusion: Dry arthroscopy emerges as an effective choice to treat wrist pathologies, however, deep knowledge and ease with the classical technique, as well as a learning curve, are key to obtain a good outcome. Level of Evidence V, Expert Opinion.

Objetivo: Este artigo apresenta detalhes e dicas sobre a técnica de artroscopia seca, baseada em nossa experiência e em suas aplicações clínicas.

Método: A técnica foi aplicada em 65 pacientes (33 homens e 32 mulheres) com idades entre 20 e 62 anos (média de 35,4 anos) para o tratamento de ressecção de cisto sinovial, reparo de lesão do ligamento escafo-semilunar, correção do impacto ulnocarpal, reparo de lesão da fibrocartilagem triangular e assistência na redução de fraturas da parte distal do rádio.

Resultados: A avaliação intra-articular minimamente invasiva foi observada como benefício, com baixo índice de infecção, cicatrizes pequenas e altas taxas de recuperação precoce, sem prejuízo do uso intra-articular de líquido, reduzindo o risco de síndrome compartimental e tecidos moles infiltrados, no caso de necessidade de cirurgia aberta associada. Quanto às dificuldades, relatamos a visibilidade para o cirurgião, comumente impedida pelo turvação da óptica ou detritos salpicados na lente e a necessidade de cautela com a radiofrequência, pois o calor gerado é dissipado com maior dificuldade do que na técnica clássica.

Conclusão: A artroscopia seca surge como opção efetiva no tratamento das patologias de punho, entretanto, o conhecimento profundo e as facilidades com a técnica clássica, bem como a curva de aprendizado, são fundamentais para obter um bom resultado. Nível de Evidência V, Opinião do Especialista.

Keywords: Compartment syndromes; Learning curve; Treatment outcome; Wrist/pathology. Arthroscopy/methods.