ANTHROPOMETRY AND CLUSTERED CARDIOMETABOLIC RISK FACTORS IN YOUNG PEOPLE: A SYSTEMATIC REVIEW

Rev Paul Pediatr. 2017 Jul-Sep;35(3):340-350. doi: 10.1590/1984-0462/;2017;35;3;00013. Epub 2017 Jul 31.
[Article in Portuguese, English]

Abstract

Objective: To conduct a systematic review of the literature on the ability of anthropometric indicators to predict clustered cardiometabolic risk factors (CMRF) in children and adolescents.

Data source: Studies published from June 1st, 2011 to May 31st, 2016 in the PubMed, SciELO and LILACS databases were analyzed. The research was based on keywords derived from the terms "anthropometric indicators" AND "cardiometabolic risk factors". Observational studies on the ability of anthropometric indicators as predictors of clustered CMRF in children and adolescents in Portuguese, English and Spanish languages were included. Studies with a specific group of obese patients or with other diseases were not included.

Data synthesis: Of the 2,755 articles retrieved, 31 were selected for systematic review. Twenty-eight studies analyzed body mass index (BMI) as a predictor of clustered CMRF. Only 3 of the 25 cross-sectional studies found no association between anthropometric indicators and clustered CMRF. The results of six studies that compared the predictive ability of different anthropometric measures for clustered CMRF were divergent, and it was not possible to define a single indicator as the best predictor of clustered CMRF. Only six articles were cohort studies, and the findings suggested that changes in adiposity during childhood predict alterations in the clustered CMRF in adolescence.

Conclusions: BMI, waist circumference and waist-to-height ratio were predictors of clustered CMRF in childhood and adolescence and exhibited a similar predictive ability for these outcomes. These findings suggest anthropometric indicators as an interesting screening tool of clustered CMRF at early ages.

Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura sobre a habilidade de indicadores antropométricos para predizer fatores de risco cardiometabólico (FRC) agrupados em crianças e adolescentes.

Fonte de dados: Foram analisados estudos publicados de 1º de junho de 2011 até 31 de maio de 2016 nas bases PubMed, SciELO e LILACS. A pesquisa baseou-se em palavras-chave derivadas dos termos “indicadores antropométricos” AND “fatores de risco cardiometabólico”. Foram incluídos estudos observacionais sobre a habilidade de indicadores antropométricos como preditores de FRC agrupados em crianças e adolescentes, nos idiomas português, inglês e espanhol. Não foram incluídos estudos com grupo específico de pacientes com obesidade ou outras doenças.

Síntese dos dados: Dos 2.755 registros encontrados, 31 estudos foram selecionados para revisão sistemática. Vinte e oito estudos analisaram a habilidade do índice de massa corporal (IMC) como preditor de FRC agrupados. Dos 25 estudos transversais, apenas em 3 não foi observada associação entre indicadores antropométricos e FRC agrupados. Os resultados dos seis estudos que compararam a habilidade de diferentes medidas antropométricas como preditoras de FRC agrupados foram divergentes, não sendo possível definir um único indicador como melhor preditor de FRC agrupados. Apenas seis estudos eram de coorte, e os achados sugeriram que mudanças na adiposidade na infância predizem alterações nos FRC agrupados na adolescência.

Conclusões: O IMC, o perímetro da cintura e a relação cintura-estatura foram preditores de FRC agrupados na infância e na adolescência e apresentaram habilidade similar para predizer esses desfechos. Esses achados sugerem que indicadores antropométricos podem representar uma interessante ferramenta para triagem epidemiológica de FRC agrupados em idades precoces.

Objetivo:: Revisar sistematicamente a literatura sobre a habilidade de indicadores antropométricos para predizer fatores de risco cardiometabólico (FRC) agrupados em crianças e adolescentes.

Fonte de dados:: Foram analisados estudos publicados de 1º de junho de 2011 até 31 de maio de 2016 nas bases PubMed, SciELO e LILACS. A pesquisa baseou-se em palavras-chave derivadas dos termos “indicadores antropométricos” AND “fatores de risco cardiometabólico”. Foram incluídos estudos observacionais sobre a habilidade de indicadores antropométricos como preditores de FRC agrupados em crianças e adolescentes, nos idiomas português, inglês e espanhol. Não foram incluídos estudos com grupo específico de pacientes com obesidade ou outras doenças.

Síntese dos dados:: Dos 2.755 registros encontrados, 31 estudos foram selecionados para revisão sistemática. Vinte e oito estudos analisaram a habilidade do índice de massa corporal (IMC) como preditor de FRC agrupados. Dos 25 estudos transversais, apenas em 3 não foi observada associação entre indicadores antropométricos e FRC agrupados. Os resultados dos seis estudos que compararam a habilidade de diferentes medidas antropométricas como preditoras de FRC agrupados foram divergentes, não sendo possível definir um único indicador como melhor preditor de FRC agrupados. Apenas seis estudos eram de coorte, e os achados sugeriram que mudanças na adiposidade na infância predizem alterações nos FRC agrupados na adolescência.

Conclusões:: O IMC, o perímetro da cintura e a relação cintura-estatura foram preditores de FRC agrupados na infância e na adolescência e apresentaram habilidade similar para predizer esses desfechos. Esses achados sugerem que indicadores antropométricos podem representar uma interessante ferramenta para triagem epidemiológica de FRC agrupados em idades precoces.

Publication types

  • Review
  • Systematic Review

MeSH terms

  • Adolescent
  • Body Weights and Measures*
  • Cardiovascular Diseases / complications
  • Cardiovascular Diseases / epidemiology*
  • Child
  • Cluster Analysis
  • Humans
  • Metabolic Diseases / complications
  • Metabolic Diseases / epidemiology*
  • Risk Factors